Hoje é dia de greve de médicos.
A FNAM atribui ao Ministério da Saúde responsabilidades no que de mal possa acontecer.
Dois dias de greve que prometem condicionar o acesso aos serviços de saúde.
“O dominó de tragédias anunciadas e potenciais eventos fatais que venham acontecer, tendo em conta o encerramento dos Serviços de Urgência de norte a sul do país, são da inteira responsabilidade da política de Saúde que tem vindo a ser praticada pelo Ministério de Manuel Pizarro”, acusa a FNAM que diz ter tentado apresentar soluções para os problemas.
Esta tarde há manifestação, às 15h, junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.
“Nos últimos 18 meses as políticas de saúde praticadas pelo Ministério de Manuel Pizarro têm sido desastrosas, com um arrastar de negociações em negociações sem chegar a um acordo com soluções reais para os médicos do SNS”.
A FNAM acusa ainda o Governo de manter administrações hospitalares que não conseguem resolver questões internas.
“Perante a ausência de soluções por parte do Ministério de Manuel Pizarro, os médicos estão unidos com o dever de cumprimento dos seus direitos, com a entrega das declarações de indisponibilidade para fazer mais trabalho suplementar para além do limite legal das 150 horas anuais, culminando no encerramento de Serviços de Urgência de norte a sul do país. Toda e qualquer tragédia ou evento fatal que venha a acontecer será da inteira responsabilidade de Manuel Pizarro”.