As bancadas com assento na Assembleia Municipal de Ílhavo deixaram a sua visão sobre os 49 anos do 25 de Abril como data que se cumpre dia a dia em defesa de sociedades mais justas e igualitárias.
Todas as bancadas concordam que não há “donos” de Abril mas figuras inspiradoras que devem levar as novas gerações a dar mais atenção à vida política no seu dia-a-dia.
Sérgio Louro, do Chega, diz que há longo caminho a percorrer para consolidar o regime.
Mas diz que esse combate não pode ser feito para trocar ditaduras de direita por “ditaduras” de Esquerda.
"Assistimos hoje, em dia, em Portugal, a um controlo da liberdadede expressão, seja nas leis feitas à medida, seja sobre as pressões partidárias feitas às redações, seja ainda através de entidades financiadas pelo estado socialista para estipular o que se pode ou não dizer".
Pedro Tróia, em representação do PS, passou em revista a evolução do país.
Conclui que não podem ficar dúvidas sobre o “antes” e o “depois” de Abril de 74 (com áudio)
Do movimento “Unir para Fazer” ouviu-se um sinal de alerta para a normalização de valores.
Rui Rufino diz que há perigos à espreita quando se proibem livros ou se defendem comportamentos estereotipados.
O porta voz da bancada diz que não há “seres humanos ideiais” (com áudio).
O Partido Social Democrata acentuou o papel das autarquias locais na qualificação da Democracia e dos valores de Abril.
Flor Agostinho lembra que as comunidades esperam ver melhoradas as condições de vida num tempo em que o poder local assume novas competências na prestação dessas respostas (com áudio)
Discursos que mereceram a atenção dos mais jovens, também eles protagonistas na celebração do 25 de Abril.