Sandra Salvadorinho soma três anos como piloto da Barra no porto de Aveiro e diz que a cadeira de sonho está na terra que a viu nascer e no porto de entrada de saída de familiares que andaram na pesca do bacalhau.

O projeto de vida começou a bordo do Creoula numa viagem de treino de mar e continuou na escola náutica e na marinha mercante.

Uma paixão ligada à história familiar e às ligações de Ílhavo com o mar. Da marinha mercante ao Porto de Aveiro a viagem seguiu o rumo de quem quer estar mais perto da família.

A pesca artesanal praticada nas Praias da Vagueira e Areão, denominada “Arte Xávega”, recebeu apoio da autarquia local. Considerada de elevada importância do ponto de vista socioeconómico, histórico, cultural e turístico, esta é uma atividade ameaçada. A autarquia assume como “fundamental” defender e salvaguardar este património cultural, que está intimamente associado à identidade da população local, em particular da população da freguesia da Gafanha da Boa Hora.

O Museu Marítimo de Ílhavo admite que o papel da mulher na epopeia da pesca do bacalhau está ainda por valorizar na sua dimensão museológica.

A pretexto do Dia Internacional dos Museus, a performance de Maria Gil “Mulheres em terra, homens no mar”, fez luz sobre o tema e o consultor do MMI assume que esta parte da história exige mais investimento.

Heroínas menos conhecidas mas com papel de destaque na pesca longínqua.

A performance “Mulheres em terra, homens no mar” exalta o papel da mulher na pesca.

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) apresentou, em Aveiro, a moeda comemorativa “O Mar” desenhada por uma jovem aveirense. O desenho da autoria de Ísis Martins, aluna de 12 anos, foi o vencedor da 2.ª edição do concurso “Desenhar a Moeda”, promovido em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro. A aluna da Escola Básica João Afonso venceu o concurso com 800 participantes e viu agora a sua interpretação cunhada em moedas de prata.

Senos da Fonseca apresentou a 22 de Abril a obra 'Os Últimos Terranovas Portugueses'. Trata-se de uma “grande História da Pesca do Bacalhau” com espaço para falar de embarcações mas também de homens que participaram na 'grande epopeia'. São quase 600 páginas com cerca de 600 fotografias num percurso por dez séculos de história. A 'Faina Maior' ganha novo destaque neste projeto de investigação que, segundo Senos da Fonseca, completa o seu esforço nesta área.