Porto de Encontro na Terra Nova...
O primeiro filme produzido no âmbito da Capital da Cultura estreou na passada terça-feira no Teatro Aveirense.
Inaugurando um Ciclo de Cinema que atravessa todos os trimestres do ano, a Capital Portuguesa da Cultura 2024 estreou o primeiro de quatro filmes que marcam a produção cinematográfica do evento.
São curtas metragens dirigidas por cineastas portugueses e produzidas pela Plano Obrigatório, a associação que reúne os produtores de cinema da região e que habitualmente programa as terças-feiras de cinema do Teatro Aveirense.
O Teatro Aveirense, que foi também o local de parte das filmagens, exibiu a estreia do filme “Noites de Cinema” de Luís Diogo e dois clássicos do cinema português, igualmente rodados em Aveiro.
Com a presença do realizador, atores e da equipa da Plano Obrigatório, o novo filme “Noites de Cinema” tem argumento de Danilo Nascimento, com base numa ideia original de Martina Madejova que, da Eslováquia, participa neste projeto.
Protagonizado por Susie Filipe e Ivo Prata, atores de Aveiro, conta ainda com Anabela Branco de Oliveira, também aveirense, numa participação especial.
Com música de Fernando Augusto Rocha, imagem de Pedro Farate, som de Álvaro Melo, montagem de Luís Diogo, o filme contou com uma equipa de produção afeta a vários organismos da cidade.
Iniciado num contexto de um projeto académico de Luís Alves e depois de Danilo Nascimento, num tempo de discussão da cidade pelos Amigos d’Avenida, o filme “Noites de Cinema” teve um percurso longo e uma concretização muito rápida, sobretudo pelo apoio fundamental das equipas do Teatro Aveirense e do IPDJ de Aveiro.
Completando a noite cinematográfica, “A Tremonha de Cristal” (1993) de António Campos e “Gente Trigueira” (1967) de Vasco Branco, foram as obras escolhidas para assinalar o foco em Cultura e Identidade que marcam os primeiros três meses do AVEIRO 2024.
“A Tremonha de Cristal” desenvolve-se em torno de duas personagens: o avô Abílio, proprietário de uma marinha de sal, e o seu único neto, Armando, que estuda música em França.
O ciclo de cinema termina com Gente Trigueira, de Vasco Branco.
Um documentário, realizado pelo proeminente cineasta e escritor aveirense, sobre as pessoas que, nos anos 60, viviam nos barcos da Ria de Aveiro, nos moliceiros, nos saleiros, nos mercantéis e nas bateiras.
Rui Machado, vice-diretor da Cinemateca Portuguesa apresentou os filmes e a parceria que vai permitir trazer à cidade obras recentemente digitalizadas pela Cinemateca.
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