Porto de Encontro na Terra Nova...
Os 124 anos da Restauração do Concelho de Ílhavo são tributo e lição do papel de gente notável e gente comum na construção do município como um todo.
João Campolargo, presidente da Câmara de Ílhavo, fez o reconhecimento simbólico na figura do construtor naval Manuel Maria Bolais Mónica, evocado pelo papel desempenhado no final do século XIX início do século XX.
A cerimónia foi de homenagem a todos os ilhavenses que, durante 3 anos, entre 1895 e 1898, lutaram pela autonomia municipal.
Gente notável e gente comum que, segundo o autarca de Ílhavo, ajudou a construir o concelho.
Recorde-se que, em 1895, o Município de Ílhavo perdeu a sua autonomia, tendo sido integrado no concelho de Aveiro, pelo decreto de 21 de novembro de 1895.
Três anos após a extinção, Ílhavo recuperou a sua autonomia, pelo Decreto de 13 de janeiro de 1898, fundamentando-a com o controlo financeiro das contas do concelho, o valor das suas transações comerciais e a existência de empresas de referência, como a Vista Alegre e os Estaleiros Mónica.
Os descendentes do construtor estiveram presentes na cerimónia.
A evocação ficou marcada pela apresentação da obra "Nossa Gente: biografia de Manuel Maria Bolais Mónica" evoca o mestre da construção naval.
Uma das netas quis deixar testemunho sobre a linhagem de construtores salientando o espírito empreendedor e o humanismo colocado no ambiente de trabalho.
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Episódios
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Dos estaleiros onde a força manual determinava todo o processo construtivo até à transição para materiais e máquinas que viriam a marcar a evolução do setor, há na construção em madeira uma "força especial".
A família Mónica foi referida como símbolo dessa construção.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...09.05.2022Ouvir
A construção naval é símbolo de uma epopeia que a região de Aveiro viveu no século XX e que deixou marcas profundas na cultura local. Dos estaleiros onde a 'força manual' determinava todo o processo construtivo até à transição para materiais e máquinas que viriam a marcar a evolução do setor, há na madeira uma força especial. A família Mónica foi referida como símbolo dessa construção. “Tanto Mar" falou da construção naval e dos dias de bota-abaixo em sessão no MMI. A iniciativa do Museu Marítimo de Ílhavo convidou Ana Maria Lopes e Inês Chambers de Sousa Amorim, antigas