Porto de Encontro na Terra Nova...

09.05.2022

A construção naval é símbolo de uma epopeia que a região de Aveiro viveu no século XX e que deixou marcas profundas na cultura local e alguns dos principais símbolos estão em destaque numa exposição patente no Museu Marítimo de Ílhavo.

Dos estaleiros onde a força manual determinava todo o processo construtivo até à transição para materiais e máquinas que viriam a marcar a evolução do setor, há na construção em madeira uma "força especial".

A família Mónica foi referida como símbolo dessa construção.

“Tanto Mar" falou da construção naval e dos dias de bota-abaixo em sessão promovida pelo MMI.

A iniciativa do Museu Marítimo de Ílhavo convidou Ana Maria Lopes e Inês Chambers de Sousa Amorim, antigas madrinhas de navios da pesca do bacalhau, para falar dessa experiência.

Foram convidadas a rever em filme imagens de tempos áureos na construção.

Vasco Branco, realizador que se notabilizou no mundo do cinema, acompanhava semanalmente a evolução da construção.

“As ofertas das madrinhas de navio” foi o mote da conversa em torno da exposição “Bot’Abaixo”.

Ali recordaram tempos passados, os meses da construção, o trabalho braçal na madeira e o dia grande do bota-abaixo.

Dia festivo que mobilizava a comunidade, entidades públicas, civis, militares e religiosas.

A conversa no Museu Marítimo é tema em destaque nesta edição do programa "Porto de Encontro".

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Porto de Encontro
Autor
Fernando Martins
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Episódios

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    Porto de Encontro na Terra Nova...
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    04.12.2023

    O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.

    A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.

    Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.

    Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.

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    Porto de Encontro na Terra Nova...
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    20.11.2023

    A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.

    Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.

    A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.

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    Porto de Encontro na Terra Nova...
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    06.11.2023

    A Festa dos Bacalhoeiros reuniu cerca de duas centenas de participantes no convívio annual no reencontro de gerações de homens de todo o país que andaram na pesca do bacalhau. Carlos Nunes, um velho 'Lobo do Mar' foi entrevistado, neste contexto, para este programa...

     

     

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    Porto de Encontro na Terra Nova...
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    23.10.2023

    O Museu Marítimo de Ílhavo acolhe, durante cinco anos, a pintura “Depois do naufrágio”, do pintor francês Jean-Baptiste Nicolas Pillement, o Mapa Portulano, cartas de marear (Carta do Atlântico) e um Fóssil (Palaeoniscus Freislebeni). São 'peças' cedidas pelo Novobanco Cultura que garante ao público acesso a obras de arte. Esta iniciativa insere-se no projeto de incorporação da Coleção de Pintura do novobanco em museus de norte a sul do país, com particular atenção para a descentralização.

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    Porto de Encontro na Terra Nova... com Fernando Martins.
    Porto de Encontro na Terra Nova... com Fernando Martins.
    09.10.2023

    A Festa dos Bacalhoeiros reuniu cerca de duas centenas de participantes no convívio anual, no reencontro de gerações de homens de todo o país que andaram na pesca do bacalhau. Partilham-se experiências da pesca num programa que incluiu visitas ao Museu Marítimo de Ílhavo e Navio-Museu Santo André, performances e o tradicional almoço convívio. Muitos recordaram os tempos na pesca longínqua, da pesca à linha ao arrasto. Foi o caso do cozinheiro, Eduardo Rocha que embarcou aos 18 anos como moço e que no final da primeira viagem foi desafiado por um capitão a assumir novas tarefa

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