Porto de Encontro na Terra Nova...
A construção naval é símbolo de uma epopeia que a região de Aveiro viveu no século XX e que deixou marcas profundas na cultura local e alguns dos principais símbolos estão em destaque numa exposição patente no Museu Marítimo de Ílhavo.
Dos estaleiros onde a força manual determinava todo o processo construtivo até à transição para materiais e máquinas que viriam a marcar a evolução do setor, há na construção em madeira uma "força especial".
A família Mónica foi referida como símbolo dessa construção.
“Tanto Mar" falou da construção naval e dos dias de bota-abaixo em sessão promovida pelo MMI.
A iniciativa do Museu Marítimo de Ílhavo convidou Ana Maria Lopes e Inês Chambers de Sousa Amorim, antigas madrinhas de navios da pesca do bacalhau, para falar dessa experiência.
Foram convidadas a rever em filme imagens de tempos áureos na construção.
Vasco Branco, realizador que se notabilizou no mundo do cinema, acompanhava semanalmente a evolução da construção.
“As ofertas das madrinhas de navio” foi o mote da conversa em torno da exposição “Bot’Abaixo”.
Ali recordaram tempos passados, os meses da construção, o trabalho braçal na madeira e o dia grande do bota-abaixo.
Dia festivo que mobilizava a comunidade, entidades públicas, civis, militares e religiosas.
A conversa no Museu Marítimo é tema em destaque nesta edição do programa "Porto de Encontro".
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
-
-
Imagem
-
ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
-
ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.