Porto de Encontro na Terra Nova...
A Universidade de Aveiro assinou um protocolo de doação de peças cerâmicas arqueológicas provenientes de meio subaquático da Laguna de Aveiro, no contexto da inauguração da exposição “A arqueologia subaquática da Laguna de Aveiro” patente no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro. Detentora de vários fundos e coleções provenientes de particulares ou coletividades, a UA criou um Museu assente em peças confiadas à guarda da academia. Em 2021 foi efetuada a proposta de doação de um conjunto de peças de cerâmica com origem nos achados dos sítios arqueológicos da Ria de Aveiro A e B. Este espólio cerâmico, presente na exposição, apresenta-se num excelente estado de conservação e é composto por elementos de cerâmica comum, tais como fogareiro, pratos, taças, púcaros, uma bilha, um testo e outras peças. Estas peças, com atribuição da cronologia a meados do século XV, como local de fabrico a região de Aveiro e Ovar, são provenientes da embarcação que naufragou na Ria de Aveiro A devido a um incêndio, tendo em conta a coloração de algumas peças. Paulo Morgado assegurou na ocasião uma intervenção sobre “A arqueologia subaquática da Laguna de Aveiro” e foi entrevistado para este programa.
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Episódios
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.