Porto de Encontro na Terra Nova...
O livro "Na língua da Maré - crónicas de mar e mareantes", da autoria de Abel Coentrão e Hélder Luís, é uma homenagem aos homens do mar e das comunidades piscatórias e um grito em defesa de uma atividade que não pode morrer. Mensagem deixada por Abel Coentrão, jornalista especializado em temas marítimos, na apresentação, em Ílhavo, de uma obra que assinala os 80 anos da Mútua dos Pescadores. Obra que expôe a pesca e que leva à reflexão sobre a perspetiva histórica, sobre o momento vivido e as perspetivas futuras. Ilustrado com fotografias de Hélder Luís, o livro tem textos assinados por Abel Coentrão. Uma forma de compreender o peso social, económico e político do sector marítimo em Portugal. Abel Coentrão fala de um exercício que pretende levar à reflexão sobre o futuro da pesca. O livro é uma viagem pelo país que é também retrato da cooperativa de utentes de seguros, fundada em 1942. A Mútua leva as apresentações a comunidades piscatórias do litoral português. O fotófrago Hélder Luís não esconde que o trabalho foi intenso e mostrou que cada comunidade pode dar, em si, um livro e um projeto autónomo.
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Episódios
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.