Porto de Encontro na Terra Nova...
Fazer bem ao planeta "é cuidar de recursos finitos e cuidar do futuro da humanidade mas só com ação global integrada será posssível alcançar resultados sustentados". Investigadores da Universidade de Aveiro deixaram a mensagem na celebração do Dia Mundial do Ambiente, no decorrer da abertura da exposição 'Bichos de cá, bichos de lá' com retratos sobre exemplos de espécies de fauna de Portugal, Brasil e Moçambique e das conferências realizadas na UA. O coordenador científico do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), Amadeu Soares, lembra que apesar de existirem sinais sobre a recuperação de ecossistemas, é necessário trabalhar políticas nos diferentes cantos do globo. No momento em que há indicadores positivos, por exemplo, sobre a recuperação das florestas, surgem desafios ao nível da presença de plásticos nos oceanos e as atenções estão voltadas para o oriente. Teresa Rocha Santos, investigadora do CESAM e do Departamento de Química da UA, admite que esta é uma realidade com "várias faces". Tem um lado negativo pela prevalência de plástico nos ecossistemas marinhos mas também uma visão mais optimista uma vez que a reciclagem e a tipologia de materiais anuncia presenças menos invasivas. A investigadora admite que é necessário travar o crescimento do uso de plásticos.
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Episódios
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.