Porto de Encontro na Terra Nova...
A sardinha europeia é um pequeno peixe de vida curta que tem uma ampla distribuição no atlântico nordeste e no mar mediterrâneo.
Esta espécie representa cerca de metade do volume pescado em Portugal e é uma componente social e económica central para o país.
Tal como outras espécies de peixes pelágicos, a abundância da sardinha sofre enormes flutuações interanuais que se pensa serem o resultado da variabilidade ambiental.
Para tentar compreender estas flutuações e se poder gerir de uma forma sustentável o recurso, a sardinha ibérica tem sido alvo de inúmeros estudos nos últimos cem anos, dedicados ao conhecimento da sua biologia, ecologia e dinâmica das pescas em Portugal.
O conhecimento aprofundado dos mecanismos que governam a dinâmica das populações da sardinha é fundamental para poder contribuir para uma gestão efetiva das suas populações.
A especialista Susana Garrido, falou, numa Conferência, sobre os estudos realizados sobre a sardinha ibérica em águas portuguesas, destacando-se os estudos do investigador Mário Ruivo e os mais recentes.
Susana Garrido é Mestre em Ciências e Recursos Marinhos pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto e Doutora em Ecologia Marinha pela Universidade do Algarve.
É investigadora sénior do IPMA, do MARE e co-investigadora principal do projeto SardiTemp.
É reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho no estudo da ecologia trófica de espécies de pequenos peixes pelágicos nos últimos 15 anos, incluindo estudos de campo e de laboratório, nomeadamente da sardinha europeia.
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Episódios
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.