Porto de Encontro: Entrevista ao mestre António Conde, construtor naval de referência.
O Estaleiro - Estação Científica de Ílhavo - abriu as suas portas a toda a comunidade num Dia Aberto à comunidade local.
Dia de atividades relacionadas com a ciência, inovação e tecnologia, bem como a história e o património ilhavense.
Nesta Dia Aberto no Estaleiro o destaque vai para a atividade "Entre cavernas e travessas - o dóri às peças".
Ação que alia memória e identidade às novas tecnologias, num projeto que prevê dar a conhecer esta embarcação e o seu papel fundamental na pesca do bacalhau.
Cada participante teve oportunidade de montar várias peças em madeira, contribuindo para o produto final que se materializa no dóri, pequena embarcação da pesca do bacalhau à linha usada nos antigos bacalhoeiros.
A atividade foi organizada de forma a que os participantes se deparassem com desafios específicos, nomeadamente a identificação das peças adequadas a cada sítio e que em grupo os consigam superar.
Os trabalhos contam com a presença de mestre António Conde que foi entrevistado para este Porto de Encontro.
Trata-se de um dos construtores navais locais, dedicado a embarcações tradicionais como os dóris, bateiras ou botes, que ainda está vivo e que preserva o conhecimento centenário da construção desta tipologia de embarcações.
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Episódios
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...22.01.2024Ouvir
Emissão de 2024.01.22
(CIRA, Eduardo Matos - MAR2030)
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...04.12.2023Ouvir
O turismo de massas é “insustentável” e o futuro do turismo azul e inteligente passa por “não matar a galinha dos ovos de ouro”.
A mensagem foi deixada em Ílhavo no seminário “Desafios do Mar Português” que celebrou o Dia Mundial do Mar.
Álvaro Sardinha, do Centro de Competência Economia Azul, defendeu o conceito de turismo regenerador lembrando que 50% do turismo global passa por zonas costeiras e isso obriga a ecossistemas saudáveis.
Sardinha diz que o futuro do turismo não se pode medir pelos valores do PIB e os estudos conhecidos dizem-no de forma clara.
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ImagemPorto de Encontro na Terra Nova...20.11.2023Ouvir
A melhor arma na defesa do litoral é a reposição de areias e os quebra-mares são um mundo desconhecido, caro e podem criar mais problemas.
Mensagem que fica da apresentação do “Estudo de caracterização e viabilidade de um Quebra-mar destacado multifuncional em frente à Praia da Vagueira”.
A Agência Portuguesa do Ambiente e a equipa de investigadores que estudou diferentes cenários para a utilização de quebra-mares na defesa da orla costeira desaconselha o recurso a intervenções pesadas no mar e prefere manter as recargas de areia como solução para combater a erosão.