Limitações à apanha de bivalves, na Ria de Aveiro, agita de novo a comunidade piscatória.
A reclassificação de B para C da zona 'RIAV1' de apanha de bivalves, na Ria de Aveiro, agita de novo a comunidade piscatória. Trata-se da área de maior dimensão na Ria, localizada entre a Torreira e São Jacinto. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) deu conhecimento da informação e a APARA, que colabora com a recolha de amostras, reagiu no próprio dia com um ofício em que pede investigação às causas da degradação das águas. Nesse documento diz que pode haver precipitação do IPMA a decidir a reclassificação, baixando a categoria da qualidade das águas, com agitação da comunidade piscatória dependente dessa área de apanha. Esta instabilidade foi sentida há bem pouco tempo com protestos na Gafanha da Nazaré e na Torreira. Na carta enviada ao IPMA, a APARA pede a fiscalização de eventuais focos poluidores. Diz que é necessário ir verificar potenciais fontes poluidoras e aponta a possibilidade de algumas explorações agrícolas lançarem escorrências na ria. Manuel Tavares, mariscador, diz-se atento a toda a situação e ameaça com "manifestações de revolta" se as pretensões dos 'homens da Ria' não forem satisfeitas.
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Ílhavo juntou duas figuras do jornalismo da Póvoa e das Caxinas para falar sobre as lembranças da pesca no ambiente familiar.
Abel Coentrão e José Milhazes.
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O livro "Na língua da Maré - crónicas de mar e mareantes", da autoria de Abel Coentrão e Hélder Luís, é uma homenagem aos homens do mar e das comunidades piscatórias e um grito em defesa de uma atividade que não pode morrer. Mensagem deixada por Abel Coentrão, jornalista especializado em temas marítimos, na apresentação, em Ílhavo, de uma obra que assinala os 80 anos da Mútua dos Pescadores. Obra que expôe a pesca e que leva à reflexão sobre a perspetiva histórica, sobre o momento vivido e as perspetivas futuras. Ilustrado com fotografias de Hélder Luís, o livro tem text
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Homens do mar destacados no Feriado Municipal de Ílhavo. Marques da Silva e Renato Conde falam em “honra” pela distinção no Feriado Municipal. O antigo capitão da pesca longínqua fala de uma epopeia ligada ao mar e que nos últimos anos passou para a esfera da escrita e do nautimodelismo. Foi também professor na Escola Náutica Infante D. Henrique. Outro dos nomes com vida liga ao mar é o de Renato Conde. O velejador recebeu a Medalha de Mérito Desportivo Prateada por uma carreira que tem como ponto alto a presença nas grandes regatas internacionais.