Verão de São Martinho
Em pleno outono, com as folhas castanhas no chão, o calor regressa por uns dias, acompanhado de água-pé e castanhas: é o Verão de São Martinho. Mas, afinal, de onde vem este fenómeno?
Hoje em dia, fala-se muito sobre o aquecimento global e alterações climáticas, e muitas vezes certos acontecimentos meteorológicos são logo associados a desastres climáticos. Um bom exemplo disso é o Verão de São Martinho. Mas será este calor de outono um sinal das mudanças climáticas causadas pelo ser humano?
A história do Verão de São Martinho remonta à Idade Média. São Martinho nasceu em 316 D.C. e protagonizou o episódio lendário de partilha da sua capa com um mendigo, num dia frio e chuvoso. Ao dividir a sua capa com o pobre, a tempestade cessou, o céu clareou, e o tempo melhorou, como se fosse uma recompensa divina pela sua bondade.
Este evento, no entanto, tem uma explicação meteorológica. Durante a transição entre o verão e o inverno, ocorre uma alteração nos anticiclones, especialmente o dos Açores e o da Sibéria, que provoca um período de tempo mais ameno e seco na primeira metade de novembro. Isto explica o Verão de São Martinho, que, na verdade, é um fenómeno natural e recorrente há séculos.
Apesar de ser um fenómeno "normal", a preocupação atual prende-se com o agravamento dos fenómenos climáticos extremos, como secas prolongadas ou invernos mais rigorosos, que podem estar a intensificar-se com as alterações climáticas.
Diana Patoilo
Episódios
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Aulas online29.03.2020OuvirAlexandra Monteiro
Com a situação epidemiológica do novo Coronavírus - COVID 19, e as medidas excecionais a para limitar a propagação da covid-19, foi necessário que a UA se adequasse os seus processos de ensino e aprendizagem, para mitigar o impacto desta crise e manter os estudantes comprometidos com o seu sucesso escolar.
Uma das transformações profundas introduzidas no processo de ensino e aprendizagem foram as aulas on-line, para além de alterações no calendário escolar!
Um enorme desafio em mãos, mas que já está a dar frutos!
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Um piquenique sustentável23.03.2020OuvirDiana Patoilo
Os dias mais solarengos e quentes vão começar a chegar...e com eles volta a apetecer fazer um piquenique e apreciar um dia em contato com a natureza, certo? Mas na organização de um piquenique, desde a escolha da comida à forma de deslocação, tudo pode ser mais sustentável. São pequenos gestos que, acredite (!!), fazem a diferença e que vão servir de exemplo futuro para os seus filhos, aqui vão algumas dicas:
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Revestimentos verdes16.03.2020OuvirDiana Patoilo
Já ouviu falar de paredes e telhados verdes?Este tipo de medidas fazem parte do que hoje chamamos soluções baseadas na natureza, isto é, soluções inspiradas e suportadas pela natureza, que fornecem simultaneamente benefícios ambientais, sociais e económicos e promovem resiliência às alterações climáticas.
Em particular, os telhados/paredes verdes têm a capacidade de melhorar a qualidade do ar, o desempenho energético dos edifícios e diminuir o efeito que as áreas urbanas têm no aumento da temperatura (efeito de ilha de calor urbano).
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Resíduos nos esgotos09.03.2020OuvirDiana Patoilo
Sabia que a presença no esgoto doméstico de quantidades significativas de resíduos gera entupimentos nas redes de transporte das águas residuais até às ETAR, contribui para a degradação das infraestruturas e gera problemas nos processos de tratamento de águas residuais.
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REFOOD – AVEIRO02.03.2020OuvirAlexandra Monteiro
Já ouviu falar da Refood-Aveiro?
Acredito que sim!
O Re-Food Aveiro é um projecto 100% voluntário, que pretende acabar com o desperdício de alimentos preparados e a fome existente nos bairros urbanos. A missão é "resgatar" 100% do excedente de comida preparada no distrito, "providenciando-o às inúmeras famílias com necessidade de apoio alimentar". Ou seja, aproveitar as sobras de comida dos restaurantes, cantinas e empresas de "catering", proporcionando refeições a famílias carenciadas, é o grande objectivo deste projeto!