Verão de São Martinho

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Dia Mundial do Ambiente no DAO
11.11.2024

Em pleno outono, com as folhas castanhas no chão, o calor regressa por uns dias, acompanhado de água-pé e castanhas: é o Verão de São Martinho. Mas, afinal, de onde vem este fenómeno?

Hoje em dia, fala-se muito sobre o aquecimento global e alterações climáticas, e muitas vezes certos acontecimentos meteorológicos são logo associados a desastres climáticos. Um bom exemplo disso é o Verão de São Martinho. Mas será este calor de outono um sinal das mudanças climáticas causadas pelo ser humano?

A história do Verão de São Martinho remonta à Idade Média. São Martinho nasceu em 316 D.C. e protagonizou o episódio lendário de partilha da sua capa com um mendigo, num dia frio e chuvoso. Ao dividir a sua capa com o pobre, a tempestade cessou, o céu clareou, e o tempo melhorou, como se fosse uma recompensa divina pela sua bondade.

Este evento, no entanto, tem uma explicação meteorológica. Durante a transição entre o verão e o inverno, ocorre uma alteração nos anticiclones, especialmente o dos Açores e o da Sibéria, que provoca um período de tempo mais ameno e seco na primeira metade de novembro. Isto explica o Verão de São Martinho, que, na verdade, é um fenómeno natural e recorrente há séculos.

Apesar de ser um fenómeno "normal", a preocupação atual prende-se com o agravamento dos fenómenos climáticos extremos, como secas prolongadas ou invernos mais rigorosos, que podem estar a intensificar-se com as alterações climáticas.

Diana Patoilo

Ficheiro de áudio
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Ambiente um minuto
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Horário11:00às11:00

Episódios

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    Aplicação queimadas
    Aplicação queimadas
    19.07.2020

    O uso das queimas e queimadas é um procedimento comum na agricultura e gestão florestal. Muitas vezes está prática origina incêndios com consequências para o ambiente, saúde e económa. Cerca de 98% das ocorrências em Portugal Continental têm causa humana.

    Sabia que, desde 2018 é obrigatório pedir autorização para realizar queimas e queimadas? O pedido podia ser realizado na Câmara Municipal ou Junta de Freguesia, para facilitar este processo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) desenvolveu uma plataforma informática on-line e no telemóvel.

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    20 coisas a mudar na nossa casa para ajudarmos o ambiente
    20 coisas a mudar na nossa casa para ajudarmos o ambiente
    12.07.2020

    A verdade é que continuamos muito por casa, e assim o devemos fazer face ao atual contexto. Por isso trazemos-lhe 20 ideias/mudanças que podemos fazer na nossa vida, dentro de casa!

    - usar guardanapos de pano

    - fazer compostagem

    - comprar a granel

    - fazer uma pequena horta na varanda

    - evitar deixar electrodomesticos em stand-by

    - aproveitar o calor do forno

    - reaproveitar a agua de aquecer o banho

    - comprar roupa e mobília em 2ª mao

    Quantas destas coisas já está a fazer?

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    Resíduos em tempos de CoViD19
    Resíduos em tempos de CoViD19
    05.07.2020

    Vivemos tempos excecionais, em que a nossa luta por questões sanitárias sobrepõe-se a tantas outras prioridades. Por exemplo, passámos a usar frequentemente luvas e máscaras descartáveis, que são mais um resíduo, que antes não produzíamos, e que agora anda por aí. Não coloque esse material descartável no chão nem no ecoponto. No ecoponto coloque apenas (e sempre!) embalagens.

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    A quarentena (não) ajudou as alterações climáticas?
    A quarentena (não) ajudou as alterações climáticas?
    28.06.2020

    Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.

    A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.

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    Plantas a ter em casa!!
    Plantas a ter em casa!!
    21.06.2020

    Sempre ouvimos dizer que as florestas são os pulmões da terra. O que pouca gente sabe é que, na realidade, as plantas podem fazer toda a diferença na qualidade do ar interior!

    Pode parecer estranho, mas os interiores de nossas casas podem ser ambientes verdadeiramente tóxicos.

    O formaldeído, proveniente de tintas e vernizes, dos móveis em contraplacado e até dos plásticos, liberta-se e paira no ar. O benzeno dos fumos, dos detergentes fortes e das fibras sintéticas. O amoníaco, tão presente em produtos de limpeza e libertado por eletrodomésticos de refrigeração.

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