Um novo R no bom ambiente
Certamente já ouviu falar da máxima “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”. Estes são os três R’s que há muito entraram no nosso quotidiano, e que nos ajudam a poupar a carteira e o planeta. Hoje falamos de um quarto: R de Reparar.
Reparar é recuperar um equipamento, normalmente um electrodoméstico, que ainda está em condições operacionais mínimas, de forma a prolongar a sua vida útil, e com a funcionalidade original. Embora muitas vezes seja esquecido, convém relembrar que podemos e devemos reparar tudo! Máquinas de lavar, televisores, telefones, aspiradores, computadores… e até o rádio onde nos escuta agora.
Infelizmente, o aumento do poder de compra e a diminuição do preço dos electrodomésticos faz-nos muitas vezes comprar um produto novo e descartar o avariado, e nem sequer ponderamos a sua reparação. Isto tem um custo muito elevado no ambiente, uma vez que gera fluxos enormes de resíduos difíceis de tratar.
Por isso, na hora de comprar, pense que é sempre preferível pagar um pouco mais por um electrodoméstico que dure mais tempo, e que seja passível de reparação mesmo fora da loja onde o adquiriu. Desta forma, estará não só a ajudar o ambiente, mas também todo o pequeno comércio dedicado à reparação de electrodomésticos, que tanto perdeu com o advento das coisas descartáveis!
Fique ainda com esta curiosidade: a cultura japonesa há muito tempo que valoriza a reparação de objectos cerâmicos partidos – é a técnica de kintsugi. Há uma filosofia por detrás: ao reparar a peça, está-se a aceitar o seu desgaste natural e a prolongar o seu papel na nossa vida.
Não deveríamos proceder assim com tudo o que temos à mão…?
Flávio Silva
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Episódios
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ImagemConferencia dos Oceanos15.08.2022Ouvir
Há umas semanas atrás o Oceano inundou Lisboa e não foi uma tragédia. Milhares de pessoas deram à costa para falar sobre o oceano comum, sob o tema “Salvar o Oceano, proteger o nosso futuro”. Tratou-se da segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde a missão é reforçar o apoio e cooperação internacional na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com particular foco no ODS 14 e acompanhar o desenvolvimento das ações da Década da Ciência dos Oceanos.
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ImagemReembolso embalagens depositadas REAP project08.08.2022Ouvir
Lembra-se de há uns tempos atrás termos falado do projeto REAP da Universidade de Aveiro? Um projeto que visa que alunos e trabalhadores da UA poderem ser reembolsados por cada garrafa ou lata que devolvam.
Pois é, saiba que a partir do mês de julho será efetuado o reembolso do crédito correspondente a todas as embalagens depositadas até à data nas máquinas de venda reversa. O referido reembolso será efetuado aos detentores de cartão de identificação da Universidade de Aveiro (Utilizador Comunidade UA), com registo para utilização nas unidades alimentares dos Campus.
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ImagemNovo mestrado em Ambiente e Saúde01.08.2022Ouvir
As candidaturas ao ensino superior estão aí.
Acredito que nesta altura já quase todos saibam o que gostariam de estudar e candidatar-se… mas para os mais indecisos ou os que desconhecem toda a oferta formativa, hoje falamos-vos de uma oferta nova na área do ambiente ao nível da pós-graduação. Este ano abriu um novo mestrado no Departamento de Ambiente e Ordenamento – na área do ambiente e saúde!
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ImagemDicas para ferias sustentáveis.....25.07.2022Ouvir
As férias estão quase, quase aí!! E apesar de ser o momento perfeito para relaxar e usufruir,
podemos fazer isso de uma forma sustentável e sem aumentar a nossa pegada de carbono!
Aqui ficam algumas dicas para tornar as suas ferias mais sustentáveis:
- Procure opções diferentes: Felizmente há cada vez mais pacotes de viagens mais ecológicos.
Procure por novos locais e agências de viagens que tenham em atenção a sustentabilidade
do ambiente.
- Leve pouca bagagem, viaje apenas com o essencial. Para além de reduzir o combustível gasto
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ImagemProjeto FairFood18.07.2022Ouvir
A Universidade de Aveiro é parceira do Projeto europeu FairFood for a Smart Life. Este projeto tem como objetivo contribuir para a saúde da população através de uma educação nutricional inspirada na dieta alimentar dos nossos antepassados, baseada em produtos naturais e de locais, preparados de forma simples e consumidos na sua estação, ajudando, desta forma, a preservar a herança culinária europeia, e a combater as alterações climáticas.