Sacos compostáveis

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Sacos compostáveis
29.08.2022

Terão já reparado que, agora, muitos dos super/hipermercados disponibilizam para o serviço de frutaria e legumes, uns sacos diferentes. São mais macios, ligeiramente baços e dizem-se compostáveis.

Pois é, não são sacos de plástico produzidos a partir de derivados do petróleo, podem ser produzidos a partir de substâncias orgânicas variadas e biodegradáveis, mas não são de papel, são de bioplásticos. Dizem-se bioplásticos porque embora não sendo feitos de plástico, têm propriedades que lhes permite ter um uso semelhante ao dos plásticos comuns.

Em condições adequadas de humidade e temperatura, os microrganismos decompõem os sacos compostáveis, por isso a sua reciclagem é feita em conjunto com os resíduos vegetais da cozinha e os de jardim, servindo para os acondicionar antes de irem para o contentor de orgânicos.

Assim, os sacos feitos de bioplásticos - os compostáveis - mesmo que vazios, não devem ser colocados no ecoponto amarelo das embalagens, ou azul do papel, dever ir para onde forem os restos de alimentos.

A substituição de sacos de plástico comum por sacos compostáveis é benéfica para o ambiente, pois enquanto os sacos plásticos comuns levam cerca de 450 anos a decompor-se, quando dispersos no ambiente, os compostáveis decompõem-se em cerca de 6 meses e foram produzidos a partir de recursos renováveis.

Paula Gomes

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Ambiente um minuto
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    - usar guardanapos de pano

    - fazer compostagem

    - comprar a granel

    - fazer uma pequena horta na varanda

    - evitar deixar electrodomesticos em stand-by

    - aproveitar o calor do forno

    - reaproveitar a agua de aquecer o banho

    - comprar roupa e mobília em 2ª mao

    Quantas destas coisas já está a fazer?

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    Vivemos tempos excecionais, em que a nossa luta por questões sanitárias sobrepõe-se a tantas outras prioridades. Por exemplo, passámos a usar frequentemente luvas e máscaras descartáveis, que são mais um resíduo, que antes não produzíamos, e que agora anda por aí. Não coloque esse material descartável no chão nem no ecoponto. No ecoponto coloque apenas (e sempre!) embalagens.

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    Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.

    A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.

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    Pode parecer estranho, mas os interiores de nossas casas podem ser ambientes verdadeiramente tóxicos.

    O formaldeído, proveniente de tintas e vernizes, dos móveis em contraplacado e até dos plásticos, liberta-se e paira no ar. O benzeno dos fumos, dos detergentes fortes e das fibras sintéticas. O amoníaco, tão presente em produtos de limpeza e libertado por eletrodomésticos de refrigeração.

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    14.06.2020

    Nesta nova realidade em que vivemos, apostar numa horta em casa pode encher o nosso o olfato e palato de sabores frescos, acabadinhos de apanhar, e também poupar nas compras de supermercado. Conseguimos convencê-lo? Esperamos que sim!

    Aqui vamos dar algumas dicas para ajudar:

    O mais importante é escolher espécies com raízes mais curtas, uma vez que vão crescer em recipientes mais pequenos que o habitual … e também não convém serem demasiado altas.

    Por exemplo: alface, tomate-cereja, couve, rúcula, orégão, agrião, menta, tomilho, malagueta ou mesmo morangos.

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