Sacos compostáveis

Terão já reparado que, agora, muitos dos super/hipermercados disponibilizam para o serviço de frutaria e legumes, uns sacos diferentes. São mais macios, ligeiramente baços e dizem-se compostáveis.
Pois é, não são sacos de plástico produzidos a partir de derivados do petróleo, podem ser produzidos a partir de substâncias orgânicas variadas e biodegradáveis, mas não são de papel, são de bioplásticos. Dizem-se bioplásticos porque embora não sendo feitos de plástico, têm propriedades que lhes permite ter um uso semelhante ao dos plásticos comuns.
Em condições adequadas de humidade e temperatura, os microrganismos decompõem os sacos compostáveis, por isso a sua reciclagem é feita em conjunto com os resíduos vegetais da cozinha e os de jardim, servindo para os acondicionar antes de irem para o contentor de orgânicos.
Assim, os sacos feitos de bioplásticos - os compostáveis - mesmo que vazios, não devem ser colocados no ecoponto amarelo das embalagens, ou azul do papel, dever ir para onde forem os restos de alimentos.
A substituição de sacos de plástico comum por sacos compostáveis é benéfica para o ambiente, pois enquanto os sacos plásticos comuns levam cerca de 450 anos a decompor-se, quando dispersos no ambiente, os compostáveis decompõem-se em cerca de 6 meses e foram produzidos a partir de recursos renováveis.
Paula Gomes
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Episódios
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E como o prometido é devido, o minuto desta semana é sobre os aspetos menos positivos de 2024 relativamente ao ambiente. O nosso top 5 negativo recaiu sobre:
1. Alteração ao regime de reclassificação do solo rústico em urbano: a proposta do Governo em permitir a flexibilização da reclassificação de solo rústico em urbano, sendo que estes estão, em regra, incluídos na Reserva Agrícola Nacional ou na Reserva Ecológica Nacional, dificilmente dará bom resultado.