Reciclar carbono (parte 1)

Sabia que é possível reciclar carbono? Sim, ouviu bem! Carbono! Não conte com um contentor para depositar carbono, mas…já explicamos.
O carbono é um dos elementos químicos mais importantes à vida: 18% do nosso corpo é carbono, e até 50% de uma planta é carbono. Também exalamos carbono, não só na nossa respiração, mas sobretudo através das actividades industriais e dos transportes dos quais depende a nossa vida quotidiana. E este é o aspecto crítico: o excesso de carbono na atmosfera potencia o efeito de estufa de que já ouviu falar, e contribui para o aquecimento global que tanto queremos evitar.
Felizmente, as plantas podem absorver uma parte desse carbono para se desenvolverem – é a chamada sequestração de carbono. É por isso que é tão importante preservar a saúde as florestas, a bem da nossa própria saúde. No entanto, a quantidade de carbono que sai das nossas actividades para atmosfera é cada vez maior, enquanto que o carbono que é reciclado pelas plantas é cada vez menos.
Felizmente, hoje em dia há estratégias muito eficazes da engenharia do ambiente que permitem sequestrar carbono. Uma delas é a aplicação de biochar – já ouviu falar? Não? Dizemos-lhe apenas que é um produto natural que tem sido aplicado nos solos, mas que tem muitas outras vantagens ambientais. Quer saber mais? Para a semana contamos-lhe mais sobre o biochar. Fique ligado ao ambiente!
Flávio Silva
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Episódios
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia geotérmica24.02.2025Ouvir
A energia geotérmica aproveita o calor do interior da Terra para gerar eletricidade ou aquecer edifícios. É uma fonte constante e previsível, mas os seus impactos dependem do tipo de instalação. Este é uma forma de energia usada por exemplo, nos Açores.
Impactos negativos:
Contaminação de águas subterrâneas: A extração de fluidos geotérmicos pode liberar minerais e gases tóxicos, contaminando aquíferos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia eólica17.02.2025Ouvir
Esta semana vamos continuar a nossa análise sobre os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis. Começamos pela energia fotovoltaica e hidroelétrica, falta ainda analisar as infraestruturas de produção de energia eólica, geotérmica, de biomassa e marinha. Hoje, falamos da energia eólica, que utiliza turbinas para converter a energia cinética do vento em eletricidade. É uma das fontes mais limpas de energia renovável, mas as suas infraestruturas apresentam impactos específicos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: barragens hidroelétricas10.02.2025Ouvir
A energia hidroelétrica é uma das formas mais antigas de energia sustentável. No entanto, grandes estruturas, como a Barragem das Três Gargantas, na China, a maior do mundo, têm um impacto ambiental e social profundo:
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: parques fotovoltáicos03.02.2025Ouvir
Estas próximas semanas, vamos explorar os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis, como os parques solares em desertos e as grandes barragens hidroelétricas. Embora essas infraestruturas contribuam para a produção de energia limpa, também têm impactos ambientais significativos. Os parques solares em desertos, como os existentes no Sahara ou na Califórnia, utilizam áreas vastas para captar a luz solar e convertê-la em energia elétrica.
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ImagemBalanço ambiental (negativo) 202420.01.2025Ouvir
E como o prometido é devido, o minuto desta semana é sobre os aspetos menos positivos de 2024 relativamente ao ambiente. O nosso top 5 negativo recaiu sobre:
1. Alteração ao regime de reclassificação do solo rústico em urbano: a proposta do Governo em permitir a flexibilização da reclassificação de solo rústico em urbano, sendo que estes estão, em regra, incluídos na Reserva Agrícola Nacional ou na Reserva Ecológica Nacional, dificilmente dará bom resultado.