Outro projeto atualmente em curso, é o projeto EMERGE – financiado pela Uniao Europeia – e que visa avaliar o impacto do transporte marítimo nos diversos compartimentos ambientais: no ar, na água e no ecossistema. Um dos casos de estudo é a Ria de Aveiro, onde os primeiros resultados encontrados permitem avaliar que o impacto dos navios é sobretudo ao nível da poluição do ar, mais do que na água e ecossistema marinho.

No entanto isto poderá mudar já que, desde 2020, a obrigação em reduzir o teor de enxofre no combustível dos navios entrou em vigor nas nossas águas oceânicas (era apenas obrigatório no Mar baltico e Mar do Norte). E esta exigência poderá fazer com que os navios usem tecnologia para tratar os efluentes gasosos e isso faz com que parte disso passe para a água e ecossistema marinho. Um bem que pode trazer outros males!

Provavelmente só a estratégia concertada com as exigências de descarbonização para 2030 e 2050 poderão resolver estes impactos com o recurso a combustíveis alternativos como metanol, hidrogénio ou amónia.

Se quiser saber mais procure em www.emerge

Alexandra Monteiro