Poluição concelho de Ílhavo
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
Os valores limite de concentração indicados pela OMS são, no entanto, mais baixos do que os da legislação portuguesa, que é de 25 microgramas por metro cúbico de ar. É um facto que, todos os locais referidos ficam dentro dos limites permitidos legalmente, mas será isto uma boa notícia?
Por outro lado, se compararmos os valores medidos em Portugal, que rondam os 10 a 20 com aqueles observados nalgumas partes do mundo … como por exemplo, na Índia, onde se registam valores perto dos 200 microgramas por metro cúbico de ar, pode dar-nos a ideia que a qualidade do ar que respiramos é boa.
Relativo ou não, estas notícias são, pelo menos, um sinal de alerta para melhorar as condições do ar que respiramos todos os dias…
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Episódios
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Todos falamos e ouvimos a expressão “Onda de calor”, quase diariamente nas ultimas semanas. Mas sabemos a sua definição exata? Em Portugal (e Europa) definimos as ondas de calor como períodos que duram pelo menos 6 dias em que “a temperatura máxima diária é superior em 5 graus ao valor médio diário no período de referência”. Ou seja estamos a falar de um período de cerca de 1 semana. Neste momento este período está inclusivamente a ser muito superior a 6 dias, e a magnitude superior aos 5º.