Ondas de Calor: Sinais de Alerta do Clima

Todos falamos e ouvimos a expressão “Onda de calor”, quase diariamente nas ultimas semanas. Mas sabemos a sua definição exata? Em Portugal (e Europa) definimos as ondas de calor como períodos que duram pelo menos 6 dias em que “a temperatura máxima diária é superior em 5 graus ao valor médio diário no período de referência”. Ou seja estamos a falar de um período de cerca de 1 semana. Neste momento este período está inclusivamente a ser muito superior a 6 dias, e a magnitude superior aos 5º.
E isto está relacionado a um fenómeno de “cúpula de calor”. Já ouviu falar? Trata-se de um fenómeno em que uma área de alta pressão atmosférica fica presa sobre uma região (dinâmica atmosférica ao seu redor impede que esta espécie de “cúpula” se mova). Pode-se equiparar este fenómeno a colocar uma tampa numa panela a ferver. O sistema de alta pressão prende o ar quente debaixo dele, que aquece e se comprime para formar uma “cúpula”. Isto intensifica o calor e impede a formação de nuvens, permitindo que ainda mais radiação solar alcance a superfície terrestre e torne as ondas de calor ainda mais persistentes e duradouras.
Espanha teve, provavelmente, o mês de Junho mais quente alguma vez registado, de acordo com o serviço meteorológico nacional Aemet, enquanto a vila de Mora, no sudeste de Portugal, estabeleceu no domingo um novo recorde nacional de temperatura para Junho, com 46,6º.
Mais uma prova, quase diária, das alterações climáticas e do quanto é urgente agir.
Alexandra Monteiro

Episódios
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Mas o solo é um recurso finito e um sistema altamente dinâmico e frágil.
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O mês de Junho, que agora começa, inicia-se com a comemoração do Dia Internacional da Criança (1 Junho), sendo logo seguido pela celebração do Dia Mundial do Ambiente (a 5 de Junho). Será a proximidade destes dias indicadora de uma ligação maior entre eles? Ou mera coincidência?