O verão e os Fogos florestais

O Verão começou, e com ele a chamada época dos fogos. Todos os anos este tem sido um flagelo constante desta estação do ano. Todos podemos ajudar a diminuir o risco de incêndio, com pequenas ações no dia-a-dia, em particular durante os períodos mais quentes e secos.
Se mora numa área florestal, pode tomar medidas para prevenir incêndios ou, pelo menos, minimizar as suas consequências. Gerir a vegetação num raio de 50 metros à volta da casa é fundamental e obrigatório.
Caso tenha um jardim, as árvores e os arbustos devem estar a 5 metros da casa. Faça regularmente a manutenção das copas, que devem estar separadas entre si no mínimo por 4 metros, para que não se projetem sobre os telhados. Garanta que nos 10 metros à volta da casa não cresce vegetação mais inflamável, como silvas ou canas.
Evite acumular lenhas, sobras de exploração florestal ou agrícola e substâncias inflamáveis (como o gasóleo) dentro da faixa de proteção. Os telhados, as caleiras e os passadiços de madeira acumulam erva e folhas secas. Limpe essas áreas regularmente.
Caso tenha plantações, separe as culturas com barreiras corta-fogo (por exemplo, um caminho).
Avise as autoridades se existir lixo acumulado próximo das habitações.
Não lance foguetes ou fogo de artifício nos espaços rurais.
Em resumo, consulte e siga as recomendações do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da Autoridade Nacional de Proteção Civil!
Vamos fazer tudo para que este verão seja diferente...e único em proteção e segurança!
Alexandra Monteiro
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Episódios
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ImagemQual o impacto dos incêndios na qualidade da água?31.03.2019Ouvir
Os incêndios florestais desempenham um papel importante na produção e mobilização de poluentes, os quais se encontram sobretudo associados às cinzas. Assim, promovida pela chuva, a entrada de cinzas em rios e albufeiras, poderá provocar efeitos tóxicos nas espécies que lá habitam e afetar as várias funções desempenhadas pelo ecossistema. Além disso, estes poluentes podem representar um risco preocupante para a saúde humana, quer pelo consumo de água, quer pelo consumo de peixe contaminado.
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ImagemA ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.25.03.2019Ouvir
A água limpa e acessível para todos é um direito fundamental de qualquer ser humano. No nosso planeta existe água suficiente para dar resposta a este direito. O problema reside na qualidade dessa água; o Homem nas suas diversas atividades em que consome água, vai alterando a sua composição condicionando a sua posterior utilização. Naturalmente que se reduzirmos o consumo de água, se a descartarmos adequadamente e ela for devidamente tratada, conseguimos que a relação Homem-água seja mais harmoniosa e não hipotecaremos o futuro nesta matéria.
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ImagemO que é isso de economia circular?18.03.2019Ouvir
Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.