O que acontece às embalagens que vão parar ao ecoponto?

Já alguma vez pensou no que acontece às embalagens que vão para o ecoponto?
Ao separarmos as nossas embalagens e colocarmos devidamente nos ecopontos elas ainda têm um longo percurso pela frente e podem ter uma nova vida dando lugar a novos objetos. O primeiro passo é a sua recolha pelos serviços municipais, os camiões seguem rotas onde podem recolher um ou vários ecopontos ao mesmo tempo, e não misturam tudo, como muitos pensam! Estes camiões têm vários compartimentos de forma a que os resíduos fiquem divididos.
E vão para onde? De seguida seguem para os centros locais de tratamento, onde têm um tratamento e triagem adicionais. As embalagens de plástico são separadas por 5 categorias diferentes, o metal é separado do plástico e são retirados materiais que foram colocados erradamente no ecoponto. Quando estão prontos são enviados para o respetivo reciclador.
O vidro é processado e transformado em novas garrafas.
O papel é transformado em papel reciclado dos jornais, cadernos e caixas.
O metal segue para siderurgias e é transformado em novo alumínio ou aço, usado no fabrico de bicicletas e novas latas.
O plástico é lavado, triturado e processado resultando num granulado utilizado em várias aplicações na industria do mobiliário, roupa, calçado, tubagens e vasos…
Pense bem, Dê uma nova vida às suas embalagens e faça parte da solução para melhor ambiente
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia geotérmica24.02.2025Ouvir
A energia geotérmica aproveita o calor do interior da Terra para gerar eletricidade ou aquecer edifícios. É uma fonte constante e previsível, mas os seus impactos dependem do tipo de instalação. Este é uma forma de energia usada por exemplo, nos Açores.
Impactos negativos:
Contaminação de águas subterrâneas: A extração de fluidos geotérmicos pode liberar minerais e gases tóxicos, contaminando aquíferos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia eólica17.02.2025Ouvir
Esta semana vamos continuar a nossa análise sobre os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis. Começamos pela energia fotovoltaica e hidroelétrica, falta ainda analisar as infraestruturas de produção de energia eólica, geotérmica, de biomassa e marinha. Hoje, falamos da energia eólica, que utiliza turbinas para converter a energia cinética do vento em eletricidade. É uma das fontes mais limpas de energia renovável, mas as suas infraestruturas apresentam impactos específicos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: barragens hidroelétricas10.02.2025Ouvir
A energia hidroelétrica é uma das formas mais antigas de energia sustentável. No entanto, grandes estruturas, como a Barragem das Três Gargantas, na China, a maior do mundo, têm um impacto ambiental e social profundo:
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: parques fotovoltáicos03.02.2025Ouvir
Estas próximas semanas, vamos explorar os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis, como os parques solares em desertos e as grandes barragens hidroelétricas. Embora essas infraestruturas contribuam para a produção de energia limpa, também têm impactos ambientais significativos. Os parques solares em desertos, como os existentes no Sahara ou na Califórnia, utilizam áreas vastas para captar a luz solar e convertê-la em energia elétrica.
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ImagemBalanço ambiental (negativo) 202420.01.2025Ouvir
E como o prometido é devido, o minuto desta semana é sobre os aspetos menos positivos de 2024 relativamente ao ambiente. O nosso top 5 negativo recaiu sobre:
1. Alteração ao regime de reclassificação do solo rústico em urbano: a proposta do Governo em permitir a flexibilização da reclassificação de solo rústico em urbano, sendo que estes estão, em regra, incluídos na Reserva Agrícola Nacional ou na Reserva Ecológica Nacional, dificilmente dará bom resultado.