Incêndios Florestais

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Incêndios Florestais
15.09.2019

Quem não se lembra do passado dia 6 de setembro que amanheceu sem conseguirmos ver o sol a nascer em Aveiro…tal era a quantidade de fumo dos incêndios.

Este cenário tornou o ar irrespirável, tomou conta das conversas, das fotos do facebook e das nossas preocupações. Preocupações legítimas para quem tem que o respirar. E mais ainda para quem tem maior sensibilidade respiratória.

Os dados medidos de partículas atmosféricas confirmaram o pior. Foram medidas concentrações horárias acima dos 1000 µg.m-3, sendo que o limite médio diário de proteção da saúde humana é 50 µg.m-3. Para além da matéria particulada em suspensão no ar, que sentimos mais diretamente, existem ainda concentrações elevadas de outros compostos, como o monóxido de carbono (CO), incolor e inodoro, geralmente em concentrações reduzidas no ar ambiente. Estas concentrações elevadas geram avisos imediatos pelas entidades responsáveis, neste caso a Agência Portuguesa do Ambiente, avisos esses que são dirigidos sobretudo aos grupos de risco, que incluem as crianças, os idosos e todas as pessoas com problemas respiratórios. Os avisos dizem para evitar esforços físicos ao ar livre, e para permanecer em casa com as janelas fechadas, utilizando de preferência sistemas apropriados de circulação/refrigeração do ar. Este último aspeto é particularmente importante no dia de hoje, já que os espaços interiores foram sendo contaminados pelo exterior. Mesmo com as janelas fechadas o ar das nossas casas e espaços confinados ficaram, também, irrespiráveis.

Nestes casos não basta estar dentro de um espaço interior para nos protegermos e sentirmos seguros. Para isso, o ideal será procurar espaços onde seja possível a circulação/refrigeração do ar, com sistemas de ar condicionado que possuam filtragem do ar. Aí sim, pode-se respirar (mais) fundo…Ficam os conselhos…esperando que estes não venham a ter que ser praticados tão cedo!!!

 

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Ambiente um minuto
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Horário11:00às11:00

Episódios

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    Moda sustentável
    Moda sustentável
    02.06.2019

    Moda sustentável… será que podemos andar na moda e cuidar do ambiente ao mesmo tempo?

    Antes de comprar faça esta pergunta a si mesmo:

    De onde vem esta peça e para onde vai quando me desfazer dela?

    Sempre que possível devemos optar por fibras biodegradáveis e produzidas de maneira sustentável, sem o uso de pesticidas ou outros produtos tóxicos. Na produção de tecidos sintéticos utilizam-se vários produtos químicos nocivos para o meio ambiente, ao contrário dos tecidos naturais, como a lã, seda e algodão.

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    Dia de um estudante de Engenharia do Ambiente
    Dia de um estudante de Engenharia do Ambiente
    26.05.2019

    A Universidade de Aveiro foi pioneira, há 40 anos atrás, na criação do primeiro curso de Engenharia do Ambiente, uma das marcas desta Universidade. Questionámos alguns dos atuais alunos deste curso do que fazem no seu dia-a-dia que pode marcar a diferença para a sustentabilidade do nosso mundo…

    E sabem quais foram as respostas e o segredo deles?

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    Serpente Papa-Léguas
    Serpente Papa-Léguas
    19.05.2019

    Conhece alguma escola pré-escolar ou do 1º ciclo?

    Se sim, este minuto é para si.

    Já ouviu falar do projeto “Serpente papa-leguas”?

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    Biomassa – Energia Renovável II
    Biomassa – Energia Renovável II
    12.05.2019

    Há umas semanas atrás falamos da importância de utilizar a biomassa como fonte de energia, mas afinal como é que podemos produzir energia a partir a biomassa?

    A forma mais simples e direta de o fazer é por combustão, de onde obtemos energia térmica… isto é calor, como acontece nas lareiras das nossas casas. E em Portugal a combustão de resíduos florestais já é usada em grande escala em centrais termoeléctricas para a produção de electricidade.

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    Prémio Novo Verde
    Prémio Novo Verde
    05.05.2019

    A Novo Verde-Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens em parceria com Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), promoveram o desafio Novo Verde Packaging Universities Award, dirigido às Universidades.

    Esta iniciativa surgiu dos planos de Prevenção, Sensibilização, Comunicação e Educação da Novo Verde e pretende introduzir e reforçar práticas ambientais nas universidades e institutos superiores, em analogia ao projeto ECO-Escolas, motivando para a ação e dinamização de medidas sustentáveis.

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