Fruta Feia
Hoje damos-lhe a conhecer um projeto que se chama Fruta Feia. Um projeto que já fez seis anos, e que colabora com mais de 230 agricultores. O que é que o projeto faz? Todas as semanas entrega produtos que iam ser deitados fora.
No seu inicio, em 2013 conseguia retirar 400 quilos de comida do lixo todas as semanas. Seis anos depois, os números são ainda mais impressionantes: duas mil toneladas de frutas e legumes não foram desperdiçadas devido a esta iniciativa, a qual já produziu um lucro de um milhão de euros com produtos que não iam chegar aos comuns canais comerciais pela sua aparência feia.
Grande parte desta fruta que não era aproveitada fica nos solos a apodrecer e, com isso, emite gases de estufa. Este projeto - Fruta Feia - também ajudou assim na redução dessas emissões para a atmosfera.
Estas frutas, legumes e vegetais que não são aproveitados por supermercados são procurados por este projeto que os vende em várias cidades do País em forma de cabazes. Muitos não têm o aspeto ou o calibre certos para chegarem às grandes superfícies.
Existem já mais de dez postos de venda da Fruta Feia, que incluem locais em Lisboa, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Porto, Almada, Amadora e ainda Parede e Guarda.
As opções variam todas as semanas, mas os produtos são sempre da época. Aveiro ainda não está na lista…mas esperemos que não tarde!
Alexandra Monteiro
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Episódios
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Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
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A ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?