Fique em casa (sustentável)
Os estudos dizem que 9 em cada 10 pessoas acredita que cada um de nós tem a responsabilidade de contribuir para a sustentabilidade? No entanto, nem sempre isso acontece, no nosso dia a dia-a-dia temos hábitos difíceis de mudar, ou porque dá trabalho, ou porque não temos tempo, ou porque dá muito trabalho para o pouco tempo que temos. Agora que um vírus nos obrigou a abrandar o ritmo (de novo) vamos aproveitar para mudar hábitos que contribuam para um futuro melhor, mais sustentável, a começar pela nossa casa!
As grandes mudanças são sempre difíceis por isso não queira mudar tudo de uma vez, passo a passo consegue fazer mudanças que se tornam hábitos. Aqui vão algumas ideias para começar:
- Substitua todas as lâmpadas de casa para lâmpadas LED, têm uma maior longevidade e não gastam tanta eletricidade;
- Crie o hábito de separar o seu lixo (arrange um pequeno ecoponto para facilitar)
- Não deixe os aparelhos em StandBy, desligue-os no botão do power;
- Utilize pilhas recarregáveis, uma pilha recarregável chega a durar o equivalente a mil descartáveis;
- Sempre que necessitar imprimir, utilize frente e verso das folhas;
- Quando precisar sair de casa, pense na hipótese da bicicleta ou a pé (e assim faz algum exercício);
- Reutilize a água da chuva para regar, ou a agua fria do banho...
- Quando tomar banho, opte sempre pelo duche. Um banho de banheira pode gastar quatro vezes mais energia e água do que um banho convencional de chuveiro
- Limpe a casa com produtos amigos do ambiente, procure produtos com a designação eco-friendly.
- Experimente produtos de higiene sólidos, são a tendência do momento e não é por acaso. Nas próximas compras dê uma oportunidade ao clássico sabonete e aos champôs e amaciadores sólidos feitos a partir de ingredientes naturais e com um dispêndio muito menor de água face aos champôs normais. Estes têm ainda outra grande vantagem: não têm embalagem de plástico!
São muitas ideias é verdade, mas comece por algumas...e fique em casa...de uma forma mais sustentável!
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemA ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.25.03.2019Ouvir
A água limpa e acessível para todos é um direito fundamental de qualquer ser humano. No nosso planeta existe água suficiente para dar resposta a este direito. O problema reside na qualidade dessa água; o Homem nas suas diversas atividades em que consome água, vai alterando a sua composição condicionando a sua posterior utilização. Naturalmente que se reduzirmos o consumo de água, se a descartarmos adequadamente e ela for devidamente tratada, conseguimos que a relação Homem-água seja mais harmoniosa e não hipotecaremos o futuro nesta matéria.
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ImagemO que é isso de economia circular?18.03.2019Ouvir
Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.
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ImagemPoluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir
Segundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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ImagemLareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir
As partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.