Economia e ambiente: decisões para a retoma pós-pandemia
De repente, ficámos sem chão e por cima das nossas cabeças paira uma ameaça que é real, mas que não conhecemos bem e que não sabemos quando se irá embora. Temos interferido tão fortemente na natureza que fomos agora atacados por ela. Esquecemos que, em habitats bem conservados e com grande diversidade de espécies, os vírus distribuem-se facilmente nesses ecossistemas e não afetam o ser humano.
1ª decisão: não destruamos os habitats, mesmo aqueles que estão ali junto à nossa casa, no jardim urbano. Alegremos a varanda com plantas de janela!
Na pandemia, quando a escolha é entre a vida humana e a economia, não há hesitação que se escolhe a vida; porém a economia – não a atual economia, mas a economia circular que permite salvar vidas – é essencial para que possamos viver.
2ª decisão: contribuamos para a economia circular com teletrabalho numa parte do tempo, evitando deslocações em automóvel!
A redução da poluição que aconteceu durante a COVID-19 não é vitória segura para o ambiente e para o clima. O vírus “vai morrer amanhã”, mas a “urgência” climática vai ter efeitos nas próximas gerações. Na retoma pós-pandemia temos de construir um novo paradigma de sociedade assente em menos uso de materiais e energia.
3ª decisão: adotemos a estratégia económica de “nada se perde, tudo se transforma”. E mudemos o uso do plástico em nossa casa!
Carlos Borrego
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Episódios
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ImagemDia da Água28.03.2022Ouvir
Sabias que no dia 22 março celebra-se o dia Mundial da Água? Talvez sim.
Mas sabias que mais de 90% do território português chegou a seca severa ou extrema no dia 15 de fevereiro? De acordo com dados revelados no último boletim de seca, divulgado a 21 de fevereiro, pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), existe um novo agravamento da situação de seca meteorológica no País.
A percentagem de água no solo é inferior ao normal em todo o território, sendo as regiões do nordeste e sul as mais afetadas, apresentando valores de humidade no solo inferiores a 20%.
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ImagemDia da arvore/floresta21.03.2022Ouvir
No próximo dia 21 de março celebra-se o Dia Internacional das Florestas, talvez mais conhecido por Dia Mundial da Árvore, certo? Hoje explicamos-lhe a história destes nomes diferentes.
A origem da celebração do Dia Mundial da Árvore remonta a 10 de abril de 1872, no estado norte-americano do Nebraska (EUA), quando a população, estimulada pelo jornalista e político Julius Morton,, decidiu dedicar-se durante um dia inteiro à plantação de árvores, promovendo o "Arbor Day", para enfrentar a escassez de árvores e florestas.
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ImagemONG LovingThePlanet.org14.03.2022Ouvir
As Organizações Não-Governamentais (ONGs) são estruturas sem fins lucrativos organizadas pela sociedade civil para realizar ações solidárias em vários domínios. As ONGs têm sido uma forma de legitimar o exercício de pressões políticas em proveito de assuntos que geralmente interessam a toda a sociedade. Na área do ambiente, são muitas e famosas as ONGs de que já ouvimos falar: a Greenpeace, a Quercus, a Zero. Todas elas representam, com mais ou menos partidarismo, a defesa por um meio ambiente mais saudável.
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ImagemEnergia nuclear07.03.2022Ouvir
Hoje falamos-lhe de energia nuclear. Provavelmente já ouviu muito sobre dela, mas talvez pelos piores motivos: quando acontecem acidentes em centrais nucleares. E estes acidentes nunca são pequenos… Mas para que possa tomar uma posição consciente e bem informada sobre o papel da energia nuclear, é preciso reter alguns factos:
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ImagemRolha a rolha, semeie a recolha28.02.2022Ouvir
O “Rolha a rolha, semeie a recolha” tem como objetivo de incentivar a reciclagem da cortiça e contribuir para a reflorestação em Portugal, a LIPOR em parceria com a Quercus e a Maiambiente, está a desenvolver um canal de recolha porta-à-porta nos restaurantes, cafés, cantinas, etc, para já no município da Maia. Mas para além destes canais de recolha pode entregar as suas rolhas de cortiça nas Lojas Continente de todo o país.
Após a recolha, as rolhas são devidamente encaminhadas para serem recicladas, e é financiada a plantação de árvores autóctones no país.