Dia internacional dos oceanos

O Dia Internacional dos Oceanos comemora-se a 8 de junho, e para o assinalar vamos dar-lhe a conhecer alguns hábitos que pode facilmente adotar para proteger o maior ecossistema do planeta, que não só gera 50% do oxigénio que respiramos como concentra a maioria dos seres vivos do planeta.
A primeira tem a ver com a redução da utilização de plástico: todos os anos, muitos animais marinhos morrem apenas devido a sacos de plástico que acabam nos oceanos, mas isso é apenas uma pequena parte do problema. Talheres de plástico, garrafas de água e de refrigerantes, lâminas de barbear descartáveis, entre outros, são responsáveis pela destruição de habitats marinhos e morte de animais. Habitue-se a reciclar e opte por utensílios reutilizáveis sempre que puder!
Cuide das praias: Deixe a praia como a encontrou, leve dois sacos para o lixo, um para o orgânico, outro para plásticos, e por fim coloque no ecoponto ou contentor apropriado.
Quando precisar de comprar peixe, opte pelos de pesca sustentável: o Excesso de procura, destruição de habitats e práticas não sustentáveis de pesca têm levado à redução do peixe nos oceanos. Cabe-nos a nós muitas vezes esta escolha!
Não compre artigos que comprometam o equilíbrio dos habitats marinhos: Peças de joalharia, por exemplo, feitas com coral, acessórios para o cabelo feitos com carapaça de tartaruga e ossos ou dentes de tubarão, a procura destes artigos é responsável pela destruição da fauna e da flora marinhas.
Estas são apenas alguns exemplos que fazem mudar muito na preservação deste ecossistema essencial à nossa vida....alguns destes hábitos estão à nossa mão em cada decisão diária que tomamos...por isso, pense bem...nem que seja um minuto no ambiente!
Diana Patoilo
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Episódios
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia geotérmica24.02.2025Ouvir
A energia geotérmica aproveita o calor do interior da Terra para gerar eletricidade ou aquecer edifícios. É uma fonte constante e previsível, mas os seus impactos dependem do tipo de instalação. Este é uma forma de energia usada por exemplo, nos Açores.
Impactos negativos:
Contaminação de águas subterrâneas: A extração de fluidos geotérmicos pode liberar minerais e gases tóxicos, contaminando aquíferos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: energia eólica17.02.2025Ouvir
Esta semana vamos continuar a nossa análise sobre os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis. Começamos pela energia fotovoltaica e hidroelétrica, falta ainda analisar as infraestruturas de produção de energia eólica, geotérmica, de biomassa e marinha. Hoje, falamos da energia eólica, que utiliza turbinas para converter a energia cinética do vento em eletricidade. É uma das fontes mais limpas de energia renovável, mas as suas infraestruturas apresentam impactos específicos.
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: barragens hidroelétricas10.02.2025Ouvir
A energia hidroelétrica é uma das formas mais antigas de energia sustentável. No entanto, grandes estruturas, como a Barragem das Três Gargantas, na China, a maior do mundo, têm um impacto ambiental e social profundo:
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ImagemImpactos ambientais de estruturas de energias renováveis: parques fotovoltáicos03.02.2025Ouvir
Estas próximas semanas, vamos explorar os impactos ambientais das grandes estruturas de produção de energias renováveis, como os parques solares em desertos e as grandes barragens hidroelétricas. Embora essas infraestruturas contribuam para a produção de energia limpa, também têm impactos ambientais significativos. Os parques solares em desertos, como os existentes no Sahara ou na Califórnia, utilizam áreas vastas para captar a luz solar e convertê-la em energia elétrica.
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ImagemBalanço ambiental (negativo) 202420.01.2025Ouvir
E como o prometido é devido, o minuto desta semana é sobre os aspetos menos positivos de 2024 relativamente ao ambiente. O nosso top 5 negativo recaiu sobre:
1. Alteração ao regime de reclassificação do solo rústico em urbano: a proposta do Governo em permitir a flexibilização da reclassificação de solo rústico em urbano, sendo que estes estão, em regra, incluídos na Reserva Agrícola Nacional ou na Reserva Ecológica Nacional, dificilmente dará bom resultado.