Dia das mentiras
Nesta semana do Dia das mentiras, achámos que seria uma boa oportunidade para desvendar algumas mentiras – ou melhor, mitos - que existem na área do ambiente.
Mito 01: Embalagem reciclável é mais sustentável: Produtos com embalagens recicláveis nem sempre são mais sustentáveis. O foco na realidade deve ser a diminuição do consumo de embalagens, ou melhor sua não geração. “Mesmo que a embalagem seja feita a partir de resíduos ou bioresiduos, mesmo algo super sustentável, se não diminuirmos o consumo de embalagens, o ambiente mesmo assim vai estar sobrecarregado devido à toda a cadeia produtiva e logística.
MITO 2: O plástico leva de 400 a 450 anos para se decompor: Estes valores tratam-se, no entanto, de estimativas, baseadas em ensaios laboratorial já que o plástico foi criado apenas há 160 anos e não se sabe ao certo sobre sua decomposição. O que se sabe sobre esse material é que ele se quebra em pequenos pedaços, e recentes evidências científicas apontam que os microplásticos sérios problemas de ordem ambiental e saúde para os seres vivos.
MITO 3: Queimar resíduos é melhor que descartar: A queima de resíduos libera uma série de substâncias nocivas ao meio ambiente. Um dos mais discutidos é o CO2, mas para além dele, liberta dioxinas, altamente cancerígenas e tóxicas.
MITO 4: Lavar os resíduos antes de os descartar é desperdício de água: A limpeza dos resíduos recicláveis antes de os descartarmos é muito importante, mas, de preferência utilizando águas de reuso. Por exemplo, o ideal será lavar os resíduos juntamente com nossa louça. Resíduos sujos inviabilizam a reciclagem.
Estes são só alguns, os que cabem num minuto, mas há mais!
Alexandra Monteiro
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Episódios
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ImagemGestão da água26.09.2022Ouvir
Já todos sabemos da situação de seca extrema que o país atravessa. Recentemente foram apresentadas novas medidas de mitigação dos efeitos desta seca hidrológica em Portugal, a mais grave deste século. No âmbito destas medidas foram publicados guias que podem ajudar as empresas de alojamento turístico e restauração e similares na redução do consumo de água, demonstrando, através de exemplos práticos, como é possível tornar o negócio mais sustentável, com maior benefício económico e ambiental.
Deixamos aqui alguns exemplos de como pode poupar água que constam destes guias:
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ImagemGreenfest, um dos maiores festivais de sustentabilidade do país19.09.2022Ouvir
Já ouviu falar do Greenfest?
Não? Trata-se de um dos maiores eventos de sustentabilidade em Portugal, que conta já com 15 anos de existência. É verdade. O festival inclui 3 eventos, realizados em 3 diferentes cidades do país: Braga, Valongo e Carcavelos.
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ImagemAbertura & acolhimento ano académico12.09.2022Ouvir
O ano letivo está a começar. Para os mais pequenos, na escola primária, aos maiores na Universidade. E é a todos eles que nos dirigimos. Que comecem bem e a melhor sorte do mundo para mais este ano! Que sirva para muita aprendizagem e promova o saber da melhor forma.
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ImagemPós-ferias: de volta às rotinas da melhor forma05.09.2022Ouvir
Depois de um mês de férias estamos de volta às rotinas escolares e de trabalho, e porque não aproveitar para nos inspirarmos a ter uma atitude mais ecológica neste regresso.
Qualquer passo que pudermos dar é importante e mesmo que não consigamos ser perfeitos, acreditem, tudo o que conseguirmos fazer - por muito insignificante que pareça - já vai fazer a diferença!
Hoje partilhamos algumas dicas amigas do ambiente de regresso às nossas rotinas do dia a dia:
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ImagemSacos compostáveis29.08.2022Ouvir
Terão já reparado que, agora, muitos dos super/hipermercados disponibilizam para o serviço de frutaria e legumes, uns sacos diferentes. São mais macios, ligeiramente baços e dizem-se compostáveis.
Pois é, não são sacos de plástico produzidos a partir de derivados do petróleo, podem ser produzidos a partir de substâncias orgânicas variadas e biodegradáveis, mas não são de papel, são de bioplásticos. Dizem-se bioplásticos porque embora não sendo feitos de plástico, têm propriedades que lhes permite ter um uso semelhante ao dos plásticos comuns.