COP26 - Agricultura
 
Ainda no âmbito da COP26, e para marcar o “Dia da Natureza” durante esta cimeira, líderes de mais de 120 países (representando cerca de 90 por cento das florestas do mundo) comprometeram-se a deter e reverter a desflorestação até 2030; 150 organizações concordaram em acelerar a implantação de inovações verdes para o setor agrícola; e 45 governos prometeram ação urgente e investimentos para proteger a natureza e aumentar a sustentabilidade ambiental da produção agrícola. Estas 45 nações assinaram uma nova Agenda de Ação Política, para ajudar os decisores políticos, e apoiar os agricultores a fazer as mudanças necessárias para desenvolver um sistema de produção de alimentos de baixo carbono, reduzir a desflorestação, reduzir o consumo de água e de produtos químicos, e produzir menos resíduos. Estas novas medidas incluirão também o desenvolvimento de culturas mais resistentes às alterações climáticas e “soluções regenerativas” para melhorar a saúde do solo.
Felizmente os compromissos assumidos na COP26 estão alinhados com esta estratégia da EU (Green Deal) e nesse sentido a EU acabou de aprovar a proposta para travar a importação de soja, carne, madeira, óleo de palma, café e cacau produzidos em territórios florestais. Produtos derivados, como couro, mobiliário e chocolate também estão na lista das restrições.
A verdade é que se quisermos limitar o aquecimento global e manter vivo a meta de 1,5ºC, o mundo precisa usar o solo de maneira sustentável e colocar a proteção e restauração da natureza no centro de tudo o que fazemos. Isto foi dito pela presidente COP26, Alok Sharma, e nós repetimo-lo aqui.
Sónia Rodrigues
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
 
Episódios
- 
Imagem Poluição concelho de Ílhavo04.03.2019Ouvir Poluição concelho de Ílhavo04.03.2019OuvirSegundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico. Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias. 
- 
Imagem Lareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019Ouvir Lareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019OuvirAs partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos. 
- 
Imagem Consumo Responsável18.02.2019Ouvir Consumo Responsável18.02.2019OuvirA ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente. E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?