Conferencia dos Oceanos
Há umas semanas atrás o Oceano inundou Lisboa e não foi uma tragédia. Milhares de pessoas deram à costa para falar sobre o oceano comum, sob o tema “Salvar o Oceano, proteger o nosso futuro”. Tratou-se da segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde a missão é reforçar o apoio e cooperação internacional na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com particular foco no ODS 14 e acompanhar o desenvolvimento das ações da Década da Ciência dos Oceanos.
Cinco dias de intensa atividade, em que representantes de organizações internacionais, de governos, de associações regionais e locais, da academia e investigação, apresentaram, dialogaram e reforçaram a importância do trabalho conjunto de proteção do OCEANO na manutenção de condições de vida da Humanidade.
Foram vários os aspetos relevantes mais evidenciados, como o declínio da biodiversidade, o aquecimento, acidificação e poluição marinha e a urgência de ação conjunta para tratar e melhorar a saúde do oceano, o seu uso sustentável e a resiliência do mesmo. Neste âmbito foi dada prioridade à restauração de conservação dos ecossistemas marinhos, à ciência e inovação nos oceanos e à gestão das áreas marinhas protegidas numa articulação estreita com as comunidades locais que delas dependem.
A declaração política adotada chamada de “A Declaração de Lisboa” sublinha “a necessidade de agir de forma decisiva e urgente …”. O que vai mudar a partir daqui, depende como em tudo, de cada um de nós. As contas disso serão feitas em 2025, na terceira conferência a decorrer em Paris. A tarefa é hercúlea e urgente… que consigamos perceber isso para que a coragem e o animo nos faltem!
Filomena Martins
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Episódios
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Poluição concelho de Ílhavo04.03.2019OuvirSegundo a OMS, nos últimos anos, pelo menos quinze locais em Portugal ultrapassaram o nível máximo de concentração de partículas finas inaláveis, que não deve ser superior a 10 microgramas por metro cúbico de ar. Um destes locais foi Ílhavo, com valores médios anuais de 12 microgramas por metro cubico.
Estas partículas minúsculas entram nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infeções respiratórias.
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Lareiras domésticas e poluição atmosférica25.02.2019OuvirAs partículas inaláveis constituem um dos poluentes atmosféricos mais nocivos para a saúde. Sabia que, além de monóxido de carbono, as lareiras emitem elevadas quantidades de partículas? Numa sala com lareira, os níveis de partículas podem ser até 12 vezes superiores aos observados numa sala sem lareira. Permanecer numa sala com uma lareira acesa durante 3 horas equivale a fumar 16 cigarros. Por isso, proteja a sua saúde. A divisão onde a lareira está instalada deve estar bem ventilada e deve haver boa tiragem para os fumos.
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Consumo Responsável18.02.2019OuvirA ONU em 2015 estabeleceu 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável, e o consumo responsável aparece em décimo segundo. O objetivo é fazer escolhas de consumo que minimizem a utilização de recursos naturais, produzam menos resíduos e menos poluição da água e do ar. Ao fazermos consumo responsável estamos a proteger o ambiente e a permitir que as próximas gerações tenham a mesma qualidade de vida que temos atualmente.
E você? Já pensou no seu consumo, é responsável ou irresponsável?