Conferencia dos Oceanos
Há umas semanas atrás o Oceano inundou Lisboa e não foi uma tragédia. Milhares de pessoas deram à costa para falar sobre o oceano comum, sob o tema “Salvar o Oceano, proteger o nosso futuro”. Tratou-se da segunda Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, onde a missão é reforçar o apoio e cooperação internacional na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com particular foco no ODS 14 e acompanhar o desenvolvimento das ações da Década da Ciência dos Oceanos.
Cinco dias de intensa atividade, em que representantes de organizações internacionais, de governos, de associações regionais e locais, da academia e investigação, apresentaram, dialogaram e reforçaram a importância do trabalho conjunto de proteção do OCEANO na manutenção de condições de vida da Humanidade.
Foram vários os aspetos relevantes mais evidenciados, como o declínio da biodiversidade, o aquecimento, acidificação e poluição marinha e a urgência de ação conjunta para tratar e melhorar a saúde do oceano, o seu uso sustentável e a resiliência do mesmo. Neste âmbito foi dada prioridade à restauração de conservação dos ecossistemas marinhos, à ciência e inovação nos oceanos e à gestão das áreas marinhas protegidas numa articulação estreita com as comunidades locais que delas dependem.
A declaração política adotada chamada de “A Declaração de Lisboa” sublinha “a necessidade de agir de forma decisiva e urgente …”. O que vai mudar a partir daqui, depende como em tudo, de cada um de nós. As contas disso serão feitas em 2025, na terceira conferência a decorrer em Paris. A tarefa é hercúlea e urgente… que consigamos perceber isso para que a coragem e o animo nos faltem!
Filomena Martins
Este podcast tem áudios Registe-se para ouvir.
Episódios
-
Imagem
Ondas de Calor: Sinais de Alerta do Clima07.07.2025OuvirTodos falamos e ouvimos a expressão “Onda de calor”, quase diariamente nas ultimas semanas. Mas sabemos a sua definição exata? Em Portugal (e Europa) definimos as ondas de calor como períodos que duram pelo menos 6 dias em que “a temperatura máxima diária é superior em 5 graus ao valor médio diário no período de referência”. Ou seja estamos a falar de um período de cerca de 1 semana. Neste momento este período está inclusivamente a ser muito superior a 6 dias, e a magnitude superior aos 5º.
-
Imagem
Candidaturas a pós graduações30.06.2025OuvirEste minuto hoje é para quem gostaria de avançar ainda mais nos estudos que tem, desafiar-se a si próprio, e a construir ou desenvolver algo para melhorar o estado do nosso ambiente.
Talvez seja o seu caso... Imagina desafiar-se a si mesmo, mergulhar numa investigação mais avançada e contribuir de forma decisiva para um ambiente mais sustentável?
-
Imagem
Mãe, Pai: Eu Pertenço Aqui! - 28 de junho23.06.2025OuvirEstás no 11.º ou 12.º ano e começas a pensar no teu futuro? Tens dúvidas sobre cursos, candidaturas, bolsas ou como é, afinal, a vida universitária? Então este dia é para ti — e para quem te acompanha nesse caminho!
A 28 de junho, a Universidade de Aveiro abre as portas para alunos e encarregados de educação numa iniciativa pensada para descomplicar.
Como funcionam os cursos? O que muda quando se entra na universidade? Como gerir a distância de casa, a alimentação, os horários, os custos?
-
Imagem
Época de Exames… com Consciência Ambiental!16.06.2025OuvirEstamos na reta final do semestre, a cabeça cheia de fórmulas, datas e conceitos… Mas já pensaste que até na época de exames podes ter gestos mais sustentáveis?
Vê só algumas dicas (que acredito que já saibas todas, mas ajuda sempre lembrar!)
Não uses folhas novas para os teus rascunhos, reutiliza folhas!
-
Imagem
CESAM – classificação excelência02.06.2025OuvirO CESAM está de parabéns. A FCT atribuiu a esta unidade de investigação da Universidade de Aveiro a classificação de Excelente na avaliação internacional das Unidades de I&D. Entre 2018 e 2023, o CESAM demonstrou excelência nas suas atividades científicas e tecnológicas, e agora prepara-se para um futuro ainda mais promissor com um plano estratégico sólido para 2025 a 2029. A ciência portuguesa está mais forte do que nunca!