COMO EVITAR A HUMIDADE EM CASA

Já reparou, de certeza, que este Inverno temos mais humidade dentro de casa. Sabe porque? O fenómeno explica-se logo pela maior quantidade de vapor de água no ar, temos tido um Inverno bastante chuvoso, e nesses períodos de chuva com temperaturas acima do que é habitual.
A humidade interior tem três causas principais: – condensação, capilaridade e infiltração. A humidade por capilaridade e infiltração são devidas a problemas de construção, nomeadamente, má impermeabilização dos pavimentos, paredes exteriores, telhados e varandas. Nestes casos, só mesmo com obras é que conseguirá travar o problema pela raiz.
A humidade por condensação deve-se ao vapor de água que produzimos no interior das habitações, que entra em contacto com superfícies mais frias e condensa, formando gotículas de água que se infiltra nelas. Normalmente aparece nos cantos das paredes e tetos sob a forma de manchas pretas ou castanhas. Esta pode ser evitada, e deixamos alguns conselhos:
• abrir as janelas diariamente pelo menos 30min para circular o ar e ventilar a casa; e manter a temperatura dentro de casa entre os 18º e os 20ºC;
• Fechar a porta da casa de banho durante e após o banho e abrir a janela ou ligar o extrator.
• Utilizar desumidificador nos locais mais húmidos ou sem ventilação.
• Deixar as portas dos roupeiros semi-abertas para circular o ar e não encher demasiado.
• Envernizar móveis de madeira, porque isso vai impermeabilizar e evitar que se crie bolor na superfície
• Ligar o exaustor sempre que estamos a cozinhar e de preferência tapar as panelas. Rentabilizamos assim o vapor da cozedura para cozinhar, em vez de o desperdiçar e saturar ainda mais o ar.
• Evitar estender roupa dentro de casa. Se for mesmo necessário, usar um desumidificador.
Esperamos que estas dicas sejam uteis para manter a sua casa mais confortável neste Inverno!
Diana Patoilo
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Episódios
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A verdade é que continuamos muito por casa, e assim o devemos fazer face ao atual contexto. Por isso trazemos-lhe 20 ideias/mudanças que podemos fazer na nossa vida, dentro de casa!
- usar guardanapos de pano
- fazer compostagem
- comprar a granel
- fazer uma pequena horta na varanda
- evitar deixar electrodomesticos em stand-by
- aproveitar o calor do forno
- reaproveitar a agua de aquecer o banho
- comprar roupa e mobília em 2ª mao
Quantas destas coisas já está a fazer?
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Vivemos tempos excecionais, em que a nossa luta por questões sanitárias sobrepõe-se a tantas outras prioridades. Por exemplo, passámos a usar frequentemente luvas e máscaras descartáveis, que são mais um resíduo, que antes não produzíamos, e que agora anda por aí. Não coloque esse material descartável no chão nem no ecoponto. No ecoponto coloque apenas (e sempre!) embalagens.
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Apesar do confinamento e da paragem causada pela pandemia, a crise climática não deve ser esquecida. Este ano está a caminho de se tornar o mais quente desde que há registos, segundo os dados registados.
A evolução das temperaturas deste ano está próxima da de 2016, um dos anos mais quentes da história.
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ImagemPlantas a ter em casa!!21.06.2020Ouvir
Sempre ouvimos dizer que as florestas são os pulmões da terra. O que pouca gente sabe é que, na realidade, as plantas podem fazer toda a diferença na qualidade do ar interior!
Pode parecer estranho, mas os interiores de nossas casas podem ser ambientes verdadeiramente tóxicos.
O formaldeído, proveniente de tintas e vernizes, dos móveis em contraplacado e até dos plásticos, liberta-se e paira no ar. O benzeno dos fumos, dos detergentes fortes e das fibras sintéticas. O amoníaco, tão presente em produtos de limpeza e libertado por eletrodomésticos de refrigeração.
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ImagemHortas (urbanas) verticais?14.06.2020Ouvir
Nesta nova realidade em que vivemos, apostar numa horta em casa pode encher o nosso o olfato e palato de sabores frescos, acabadinhos de apanhar, e também poupar nas compras de supermercado. Conseguimos convencê-lo? Esperamos que sim!
Aqui vamos dar algumas dicas para ajudar:
O mais importante é escolher espécies com raízes mais curtas, uma vez que vão crescer em recipientes mais pequenos que o habitual … e também não convém serem demasiado altas.
Por exemplo: alface, tomate-cereja, couve, rúcula, orégão, agrião, menta, tomilho, malagueta ou mesmo morangos.