Biomassa – Energia Renovável II
Há umas semanas atrás falamos da importância de utilizar a biomassa como fonte de energia, mas afinal como é que podemos produzir energia a partir a biomassa?
A forma mais simples e direta de o fazer é por combustão, de onde obtemos energia térmica… isto é calor, como acontece nas lareiras das nossas casas. E em Portugal a combustão de resíduos florestais já é usada em grande escala em centrais termoeléctricas para a produção de electricidade.
Há ainda a gasificação, que ocorre a alta temperatura e com pouco oxigénio, em que se converte a biomassa numa mistura gasosa parecida com um gás combustível que pode ser usado na produção de compostos químicos para a indústria.
Quando a biomassa é aquecida sem ar (chamamos pirólise) o resultado podem ser produtos muito úteis… o carvão vegetal, biocarvão e bióleo.
Por exemplo, nas grelhadas lá de casa usamos carvão vegetal, que pode ainda ser usado na indústria para o tratamento de águas e de efluentes gasosos. O biocarvão pode ser usado na agricultura para reter a água e nutrientes no solo, tornando-o mais fértil, e o bio-óleo é muito similar ao petróleo e pode substitui-lo na produção de vários produtos … por exemplo como combustível automóvel, com a vantagem de libertar menos 50% de gases poluentes.
Por isso… Pense bem… pense no ambiente, um minuto.
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Episódios
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ImagemPorque nos preocupam os microplásticos nos sistemas aquáticos07.04.2019Ouvir
Os plásticos, em particular os microplásticos (partículas com dimensão inferior a 5 mm), são poluentes ubíquos e persistentes que constituem uma preocupação científica e social emergente. A sua elevada aplicação e uso, aliadas a uma gestão inadequada, contribuíram para a sua acumulação nos sistemas aquáticos, podendo atingir elevadas densidades. Os microplásticos, podendo-se apresentar em diversas cores e formas (como fibras, pellets e fragmentos), podem resultar da fragmentação de macroplásticos ou podem efetivamente ser produzidos com dimensão micro.
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ImagemQual o impacto dos incêndios na qualidade da água?31.03.2019Ouvir
Os incêndios florestais desempenham um papel importante na produção e mobilização de poluentes, os quais se encontram sobretudo associados às cinzas. Assim, promovida pela chuva, a entrada de cinzas em rios e albufeiras, poderá provocar efeitos tóxicos nas espécies que lá habitam e afetar as várias funções desempenhadas pelo ecossistema. Além disso, estes poluentes podem representar um risco preocupante para a saúde humana, quer pelo consumo de água, quer pelo consumo de peixe contaminado.
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ImagemA ONU define como 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável: “Água limpa e Saneamento”.25.03.2019Ouvir
A água limpa e acessível para todos é um direito fundamental de qualquer ser humano. No nosso planeta existe água suficiente para dar resposta a este direito. O problema reside na qualidade dessa água; o Homem nas suas diversas atividades em que consome água, vai alterando a sua composição condicionando a sua posterior utilização. Naturalmente que se reduzirmos o consumo de água, se a descartarmos adequadamente e ela for devidamente tratada, conseguimos que a relação Homem-água seja mais harmoniosa e não hipotecaremos o futuro nesta matéria.
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ImagemO que é isso de economia circular?18.03.2019Ouvir
Economia Circular é um conceito complexo que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia.
Inspira-se na natureza e no modo como ela gere a longo prazo os recursos, num processo contínuo de regeneração.
Mas economia circular é mais do que gerir convenientemente os resíduos ou desperdícios.
A economia circular:
- passa por adotar novos modelos de negócio, por exemplo, em vez de comprar um corta-relvas, um berbequim ou mesmo um carro, alugar os equipamentos pelo tempo que precisamos.
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ImagemProjeto Claircity – como podemos nós melhorar a qualidade do ar que respiramos11.03.2019Ouvir
Projeto ClairCity – como cada um de nós pode melhorar a qualidade do ar que respiramos
A Poluição atmosférica é o fator ambiental com maior impacto na saúde humana em Portugal e no mundo. Cada um de nós contribui diretamente no seu dia-a-dia para este problema, com as escolhas que fazemos e os comportamentos que adotamos. Mas cada um de nós pode ser parte da solução para melhorar a qualidade do ar e reduzir a pegada de carbono.