Tradição e futuro.
O novo moliceiro entregue à Câmara de Vagos é homenagem ao passado e construção de uma nova economia.
As dificuldades da viagem de estreia do moliceiro “Os Violas” foram o espelho das dificuldades que no passado os utilizadores da embarcação enfrentavam na sua vida diária.
Uma gestão que obedecia às marés, às correntes e ao estado do tempo.
A embarcação foi doada por Natalino Marques Estanqueiro à Câmara de Vagos que o coloca ao serviço do turismo e dos eventos do Município.
Silvério Regalado assume tratar-se de uma aposta que honra a tradição da ria e evoca os pioneiros no uso da embarcação (com áudio).
O autarca prometeu fazer balanço ao uso dentro de um ano como forma de honrar o gesto da oferta (com áudio)
"Os Violas" mereceu festa de acolhimento no ancoradouro da Ponte de Fareja, em Vagos, onde o benemérito assumiu o “sonho concretizado” da oferta como homenagem aos antepassados.
Natalino Estanqueiro diz ter recebido apoio e os conselhos de José Rito, o construtor que continua a produzir embarcações tradicionais a partir do estaleiro do Monte Branco.
E agradeceu o suporte das autarquias envolvida nesta ação (Vagos e Murtosa).
O autarca da Murtosa espera que a iniciativa de Vagos possa ajudar a contagiar outras autarquias da região.
Joaquim Batista lembra que está em curso a candidatura do Moliceiro a património imaterial da Unesco.
Valoriza as ações que ajudem a manter viva a tradição (com áudio)
Mais uma iniciativa que dá força ao relançamento da construção de moliceiros para navegar na ria de Aveiro.