A Universidade de Aveiro enterra, esta quarta-feira, uma cápsula do tempo para ser aberta daqui a 50 anos.
A cápsula leva no seu interior vários objetos e mensagens, em áudio e vídeo, da comunidade e será aberta em 2073 no centenário da UA.
Esta é uma das várias iniciativas preparadas para o dia de encerramento das celebrações dos 50 anos da instituição.
A um mês de celebrar 51 anos, é altura de encerrar as comemorações do último ano com uma tarde de iniciativas abertas a toda a comunidade, que decorrem em diferentes locais e horários.
Para tal, a Universidade de Aveiro anuncia um dia especial a começar as atividades, pelas 14h30, com a inauguração do Ponto 50, do Glossário e da Cápsula do Tempo.
Para que o património imaterial tenha um marco físico que perdure no tempo, vai ser inaugurada uma instalação que reflete as últimas cinco décadas.
A peça marca, assim, um novo ponto de encontro para a comunidade da UA – o ponto 50.
Nesse ponto estará o Glossário, uma instalação com cerca de seis metros de altura composta por azulejos que resultaram de um processo participativo durante o período das comemorações.
Também neste ponto estará a Cápsula do Tempo, uma peça que será enterrada, e que terá no seu interior mensagens e pequenos objetos para serem redescobertos daqui a 50 anos.
Logo de seguida, às 15h00, a última Conversa Ousadia e Liberdade – sob o tema Futuro Presente – leva à Universidade de Aveiro jovens que se têm destacado no panorama nacional.
Clara Não, designer e ativista, Fatinha Ramos, ilustradora, Beatriz Bastião, da Organização Internacional do Trabalho, André Cardoso, presidente da Direção do Conselho Nacional da Juventude, Conceição Lopes e Teresa Andresen, docentes aposentadas da UA, e Bruno Jesus, investigador da UA, compõem assim um painel diverso que pretende discutir com o público temas do futuro.
A conversa decorre no Auditório Renato Araújo e a entrada é livre.
Depois de uma pausa e declamação de poemas, o dia termina, às 18h00, com a apresentação do documentário Utopia que reflete os últimos 50 anos da Universidade de Aveiro e o caminho trilhado por uma universidade que esteve para não existir.
Ao documentário seguem-se as intervenções de Paulo Jorge Ferreira, Reitor da UA, e de Paulo Pires do Vale, Comissário do Plano Nacional das Artes.
Também o documentário será exibido no auditório Renato Araújo.