Fernando Mendonça, de 63 anos, é um dos quatro homens que estão desaparecidos no naufrágio do arrastão “Olívia Ribau anteontem na Figueira da Foz. O maquinista da embarcação é casado e tem cinco filhos. Segundo adianta o Diário de Aveiro, a família estará na expetativa das buscas mas teme que o maquinista possa estar preso dentro da embarcação.
Depois das queixas sobre o tempo de demora nas operações de socorro, a Autoridade Marítima Nacional descreveu a ação e salientou que as condições de mar e a presença de redes soltas na área não permitiram uma intervenção mais rápida. Diz mesmo que a ação de uma mota de água foi uma operação assumida por um instrutor do Instituto de Socorros a Náufragos numa operação que permitiu resgatar dois tripulantes que se encontravam na balsa salva-vidas.
As buscas envolveram meios áreas e um navio patrulha. “A AMN gostaria de realçar que nesta situação complexa (a proximidade da embarcação junto as rochas e com as artes de pesca em seu redor) as operações de salvamento foram aquelas que se consideraram as mais adequadas face a todos os fatores presentes”.
Na mesma nota emitida ontem a Autoridade realça o facto dos tripulantes resgatados não envergarem colete salva-vidas, “o que constitui por si só, na maioria das vezes, a garantia de sobrevivência numa situação de emergência no mar”.
A operação de socorro será sujeita a avaliação “com o intuito de melhoria em operações futuras e, se necessário, o apuramento de responsabilidades”.
foto: marcha do vapor