UA: Falta estímulo para se debater mais o futuro cívico de Aveiro - José Carlos Mota.

Aveiro tem tecido social com mobilização cívica para uma participação no debate público sobre o futuro da cidade mas, falta-lhe o estímulo.

A ideia foi transmitida no 'I Seminário de Cultura, Território e Lazer: Diálogos entre Políticas Públicas do Brasil e Portugal'.

Os casos práticos de cidades brasileiras e portuguesas estão em análise e Aveiro deu o seu exemplo recordando a movimentação em torno da contestação a projetos como a Ponte sobre o Canal Central, o arranjo do Alboi ou mais recentemente sobre o futuro do Rossio e da Avenida.

José Carlos Mota, docente universitário que estuda esses movimentos e que tem participação em ações de rua, como as que dinamizaram recentemente o Bairro de Santiago, passou em revista alguns destes movimentos para defender que há uma cidade disponível para participar diretamente na sua construção. Falta juntar vontade e criar plataformas de diálogo sem ascendentes ou condicionamentos. (com áudio)

Os trabalhos decorrem na Universidade de Aveiro.

Um dos objetivos deste seminário passa por fomentar e promover uma reflexão sobre os desafios que atualmente se apresentam em face da implementação de políticas públicas vinculadas ao fenómeno do lazer, no contexto da produção cultural, em territórios urbanos e rurais.

É uma ação organizada pelo Núcleo de Investigação em Cultura e Ócio, do Departamento de Línguas e Culturas, em parceria com o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro, a Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas, da Universidade de Aveiro e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Lazer, Espaço e Cidade, da Universidade Federal do Paraná (Brasil).

 

 

 

Foto: VC