Os trabalhadores do serviço fluvial da MoveAveiro, empresa municipal de transportes de Aveiro, vão avançar com novas greves até que seja dada uma resposta às suas reivindicações.
Terminou esta segunda-feira a greve dos trabalhadores do ferry que faz a ligação entre São Jacinto e o Forte da Barra, na Gafanha da Nazaré. Foi uma 'paralisação' de cinco dias que deixou em serviços mínimos as ligações fluviais de ferry, com uma viagem de manhã e outra ao final do dia.
O futuro profissional dos trabalhadores e a garantia de direitos e níveis remuneratórios, depois da concessão do serviço de transportes a uma entidade privada, é o foco central de preocupação.
João Brandão, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e da Marinha Mercante, revela que essa resposta "será determinante" no cancelamento da greve. "Vamos avançar com mais umas greves, ai vamos", disse na Terra Nova.
Ribau Esteves "tem nas mãos a decisão de concordar com as nossas reivindicações que passam por manter o ordenado e os anos de casa, não queremos mais nada. O Presidente esteve de férias, não sei quanto tempo esteve de férias, se já voltou ou não, estamos à espera", disse.
O dirigente sindical admite que Agosto "é um mês importante para São Jacinto". Diz que há quem entenda a greve e que não goste da paralisação. (com áudio)
A greve de trabalhadores dos transportes fluviais poderá vir a conhecer novos capítulos. Segundo o sindicalista, a greve de cinco dias registou uma adesão de cerca de 50 por cento. A greve teve como objetivo protestar contra os cortes salariais e exigir o reconhecimento da antiguidade no processo de transição para a Câmara de Aveiro.