O Sindicato de Professores da Região Centro comenta a criação do consórcio universitário na Região Centro para defender o envolvimento das comunidades académicas de Aveiro, Coimbra e Beira Interior. “Os órgãos de gestão, dos Conselhos Gerais às Faculdades e Departamentos, são, também, parte desta discussão, devendo, por isso, ser, também seus promotores”, reclama o sindicato que admite dinamizar o debate.
A informação vinda a público refere que as três universidades do Centro vão juntar-se num consórcio e a estrutura sindical antevê consequências relevantes. Admite que esse movimento possa provocar “reorientação da oferta formativa em cada uma das instituições envolvidas, na alteração do perfil de candidaturas a projectos de investigação financiada ou das dinâmicas de prestação de serviços”; “ao nível dos vários corpos, nomeadamente docente e discente”, mas também “ao nível do pessoal técnico e administrativo poderá haver, igualmente, alguns impactos”.
Apesar das justificações apresentadas pelos Reitores, a estrutura sindical quer saber “qual o papel de cada uma das universidades”; se há qualquer relação entre consórcio e “fusão” ou “reorganização da rede”; “como fica a especialização/diferenciação de cada uma das universidades”; quais os “impactos ao nível do pessoal docente e não docente” e se haverá ou não “redução de pessoal (despedimentos), aumento do horário de trabalho e mobilidade interna no consórcio de professores, pessoal não docente e alunos”.