A Câmara Municipal de Águeda realizou um simulacro na Escola Básica Fernando Caldeira a fim de testar o Plano de Emergência Interno do edifício escolar. A ação decorreu na sequência do processo que a câmara tem vindo a desenvolver de forma a dotar todas as escolas do município de Medidas de Autoproteção, dando assim resposta às recentes exigências legais em matéria de Segurança Contra Incêndios em Edifícios.
Durante o primeiro período letivo, todos os alunos da Escola Básica Fernando Caldeira foram alvo de ações de sensibilização que lhes proporcionaram informação necessária para agirem de forma consciente e segura em caso de incêndio ou sismo na escola.
No exercício que envolveu os utentes do estabelecimento escolar o objetivo foi testar e avaliar o Plano de Emergência Interno através das ações postas em prática pelos elementos que constituem o Serviço de Segurança contra Incêndios (SSI) da escola, nomeadamente as equipas de 1ª intervenção (combate a incêndios), equipa de Primeiros Socorros, equipa de evacuação e equipa de apoio e vigilância, bem como testar as ações dos representantes da estrutura de segurança da escola, nomeadamente do Delegado de Segurança e do Sub-Delegado de Segurança, perante situações que ponham em causa a integridade e segurança de pessoas, do património e do ambiente escolar.
O cenário do simulacro desenhado por empresa externa especializada em organização da emergência, previa um fogo no Bar dos alunos, iniciado por um curto-circuito numa torradeira, que viria a vitimar duas funcionárias da escola por inalação de fumos tóxicos. Ao local ocorreram os meios humanos e materiais adequados à situação que foi relatada, via telefone pelo Sub-Delegado de Segurança da escola ao dar o alerta da ocorrência aos agentes externos de segurança.
Estiveram envolvidos no exercício os meios de combate a incêndios e a equipa de emergência pré-hospitalar dos Bombeiros Voluntários de Águeda, uma patrulha da GNR e, de prontidão, os serviços de urgência do Hospital Distrital de Águeda na receção às vítimas.
Para a observação e avaliação do exercício, onde puderam ser testadas e avaliadas as condições de segurança existentes, foi constituída uma equipa de observadores/ avaliadores que contou com a participação de técnicas especializadas da empresa que organizou o simulacro, técnicos da autarquia e da proteção civil municipal e um técnico dos Bombeiros Voluntários de Águeda.