Cacia e Sever já sentem a presença dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude na Diocese de Aveiro.
Primeiros pontos de passagem depois de confirmada a passagem dos símbolos de Braga para Aveiro na passada sexta-feira.
Para Eduardo Jardim, da paróquia de Esgueira, arciprestado de Aveiro, o objetivo do dia era bastante “simples”.
“Trazer para a nossa diocese a magia da jornada e mostrar aos aveirenses que o Cristo em que acreditamos é genuinamente bom”.
O jovem que tocou o hino da JMJ “Há pressa no ar” assim que o comboio parou na estação de Avanca (primeira estação da diocese de Aveiro e que marcou a presença dos símbolos na diocese) sentiu que fazia “parte de algo diferente e único”, em que muitos como ele acreditavam “num Deus que é futuro e vida em todos nós”.
A viagem inédita em Portugal é definida por André Bragança, do arciprestado de Sever do Vouga como “uma viagem diferente, não só física, mas também espiritualmente”, em que se percebe que a “verdadeira força está na união” e que representa a vontade da diocese “de levar adiante aquilo em que se acredita e que foi partilhado por todos os participantes nos diferentes momentos, desde a viagem às cerimónias”.
É com a certeza de que a JMJ vai mudar as suas vidas e carregados de entusiasmo e alegria que estes dois e muito mais jovens continuam o caminho rumo à JMJ Lisboa 2023.
Com a chuva a cair e o frio a entranhar-se no corpo, o Centro de Artes e Espetáculos de Sever do Vouga (CAE) na tarde de dia 5 de março encheu-se de fiéis para o momento “(C) Oração Diocesano” com os símbolos da Jornada Mundial da Juventude e os jovens como principais protagonistas.
O momento aconteceu depois da transição dos símbolos da paróquia de Cacia, arciprestado de Aveiro para o arciprestado de Sever do Vouga pela Ponte Ferroviária do Poço de Santiago onde já outrora passou um comboio.
Na peregrinação realizada desde a Câmara Municipal de Sever do Vouga, onde simbolicamente houve a plantação de uma árvore pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, até ao CAE, os jovens do arciprestado carregaram a cruz peregrina e o ícone mariano de sorriso no rosto.
E a prova de que, mais uma vez, os jovens tiveram na luz da ribalta, foi não só os que transportaram os ícones, os que leram e participaram na concretização da oração, mas também Josué, o técnico de som e luz que mesmo sem contar, tomou as rédeas da situação e com o seu talento no auge dos seus 17 anos surpreendeu toda a gente com o trabalho que realizou.
Depois da oração que interpelou os presentes com as perguntas “será que somos fogo ou apagamos fogo?” e “será que incendiamos outros corações?”, D. António Moiteiro na intervenção aos severenses proclamou que os símbolos da JMJ naquele momento eram “a salvação de cada um” e que ao contemplá-los se via a “capacidade de construir um mundo novo e melhor”, um sonho do mesmo que já o partilhou noutras ocasiões.
O público de Sever do Vouga, distinto até à data por ter bandeiras alusivas à peregrinação, vibrou e aplaudiu a banda Fogo Posto que atuou no momento diocesano.
Depois da receção no Largo da Estação de Aveiro,a na sexta, os símbolos já passaram pelas Paróquias da Glória, Requeixo, Aradas, São Bernardo, Esgueira, Cacia e entraram em Sever do Vouga.
Percurso que tem vindo a ser cumprido nas paróquias de Silva Escura, Dornelas, Rocas do Vouga, Couto de Esteves, Paradela do Vouga e Pessegueiro do Vouga.
Esta quarta fará percurso pela Paróquia de Cedrim e pela paróquia das Talhadas, seguindo-se Albergaria-A-Velha.