Uma festa "diferente do habitual" mas com os mesmos princípios solidários.
Foi assim a Regata de Vela Solidária do Rotary Club de Aveiro, este ano em estreita parceria com o Rotaract Club de Aveiro, clube dos mais jovens.
A 6.ª edição foi uma prova aberta a embarcações de vela adaptada, vela ligeira e vela de cruzeiro.
Angariou fundos para a aquisição de uma embarcação de remo adaptada para o Clube dos Galitos, promovendo assim o acesso de pessoas de mobilidade condicionada a esta modalidade náutica.
O responsável do Rotary, Nuno Silva, destaca a presença de clubes da região de Aveiro e zona norte. Mesmo sem a dimensão de anos anteriores, a regata conseguiu reunir representantes de diferentes especialidades. (com áudio)
A 'Regata Solidária' teve, como embaixador, o velejador profissional Renato Conde, e contou com a presença de Paula Leitão, metereologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A meteorologista, natural de Aveiro, agradeceu o reconhecimento por perceber que continua a manter vínculos com a terra natal. (com áudio)
Em ano de pandemia a componente social foi reduzida e a entrega de prémios foi diferente do habitual.
Para os jovens do Rotaract ficou a experiência de uma ação de limpeza nas margens da ria.
A 6ª edição da "Regata Solidária" associou-se à Fundação Oceano Azul no Dia Internacional de Limpeza Costeira com uma ação que terminou com
a recolha de 300 Kg de lixo e um volume de 1410 litros, 28 garrafas com beatas e cerca de 100 máscaras.
Lixo que poderia acabar na ria e no oceano a colocar espécies em risco.
No final da atividade a empresa Veolia recolheu o lixo e as beatas serão entregues à Associação Bioliving, que fará chegar ao Laboratório da Paisagem em Guimarães, que recicla as beatas na produção de tijolos.
Campanha de recolha de lixo que fica como sensibilização ambiental (com áudio)