O Ecomare recebeu, esta terça-feira, o Seminário de apresentação de um projeto sobre Rastreabilidade da Origem Geográfica como uma 'Via de Valorização Inteligente dos Recursos Marinhos Endógenos'.
Evento realizado esta tarde no Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro (ECOMARE), localizado junto às instalações da DocaPesca no Porto de Aveiro, Gafanha da Nazaré.
O projeto tem como objetivo "rastrear o local de origem de recursos endógenos marinhos capturados ou produzidos ao longo da costa oeste e sudoeste da Península Ibérica com recurso a assinaturas elementares ou bioquímicas". (com áudio - Ricardo Calado, coordenador do projecto)
"Num esforço sem precedentes para desenvolver um quadro integrador para a rastreabilidade da origem geográfica de produtos alimentares marinhos serão consideradas espécies como espargo do mar, alface do mar, chorão do mar, mexilhão, berbigão, ameijoa boa, ostra do Pacifico, polvo, percebes, sardinha, cavala, carapau, dourada e robalo".
A seleção das espécies foi baseada no seu valor comercial e no potencial valor agregado após certificação de origem.
A seleção das espécies e dos locais de amostragem "foram estritamente alinhados com as recomendações" da Comissão de Acompanhamento dos Atores-Chave do projeto, "permitindo assim uma transferência efetiva do conhecimento para o mercado, aumentar os benefícios socioeconómicos e assegurar o legado do projeto".
Com os marcadores usados, os autores do estudo acreditam estar aberto caminho para a certificação de origem e para o combate a práticas fraudulentas.