A produção de algas em Portugal "é uma área com potencial para se desenvolver" e que deve apostar em "produtos diferenciadores". Esta foi a mensagem que ficou no arranque da Conferência Internacional de dois dias que começou esta terça-feira em Aveiro.
Em análise temas como 'Biologia das Algas Marinhas', 'Legislação e Certificação', 'Economia e cultivo de Algas Marinhas', 'Tecnologia na Base do Cultivo de Algas Marinhas', Cultivo de Algas Marinhas para Produtos de Alto Valor Acrescentado'.
Num momento em que se anunciam novas medidas de apoio à aquicultura e começam a surgir empresas que se dedicam à produção de algas, os especialistas alertam para a importância de garantir produtos inovadores. Ricardo Calado, da UA, assume a "diferenciação" como elemento a ter em conta nos investimentos. (com áudio)
Helena Abreu, directora da empresa Algaplus, revela que desde o nascimento da empresa, em 2012, o trajeto tem sido feito de crescimento com apostas no setor alimentar e na área farmacêutica. "Empregamos oito pessoas. Produzimos em Ílhavo 24 toneladas frescas por mês. Exportamos para a Europa. Vendemos a empresas e temos uma linha de 'produtos acabados'", adiantou.
Empresas e investigadores, portugueses e estrangeiros, juntam-se no 'Seagriculture – 5.º International Seaweed Conference', esta terça e quarta-feira, no Hotel Meliá. O Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, estará presente no jantar de encerramento do primeiro dia de trabalhos.