Um novo futuro para o edificado do antigo Forte da Barra ao serviço do turismo e a porta aberta para novas reabilitações no local.
É desta forma que o Porto de Aveiro trabalha este dossiê do património.
Fátima Alves, da administração do Porto de Aveiro, aproveitou a cerimónia de assinatura do contrato de concessão para a reabilitação e exploração turística do Forte da Barra de Aveiro, à concessionária “AM + PM”, para dizer que o antigo edificado da JAPA é também para recuperar (com áudio)
A reabilitação do Forte da Barra prevê investimento de 5,6 milhões de euros ao abrigo do Programa REVIVE cujo objetivo é promover a recuperação de imóveis públicos de elevado valor patrimonial que não estão a ser usufruídos pelas comunidades.
Fernando Caçoilo, autarca de Ílhavo, fala em sonho concretizado depois de anos de degradação.
O imóvel é entregue por 50 anos à sociedade AM + PM, Lda., com vista à sua reabilitação e exploração com fins turísticos.
A renda anual é de 6.500 euros, estimando-se um investimento total no valor de 5,6 milhões de euros.
A concessionária diz que aposta na reabilitação mantendo a identidade cultural e trabalhando para novas gerações
Álvaro de Melo diz que essa é a melhor garantia de um projeto sustentável assente na economia circular (com áudio)
A Secretária de Estado do Turismo elogiou a aposta. E considerou que a retoma, depois da pandemia, será mais forte, também no turismo, com novas ferramentas (com áudio)
O turismo já trabalha para o pós pandemia.
O Forte da Barra de Aveiro é uma fortificação do tipo abaluartado, edificada no século XVII, no período pós restauração. Fez parte de um conjunto de fortalezas joaninas construídas no mesmo período para reforçar as fronteiras do reino.
Em meados do século XIX a fortaleza perdeu importância defensiva e estratégica, sendo desativada das suas funções militares. Ainda serviu de local de orientação para entrada de barcos na Barra de Aveiro, mas perdeu essa função com a construção do farol da Barra.