O Porto de Aveiro e o Porto Seco de Salamanca que esta semana começa a sua construção prometem projetar a área de influência da frente atlântica na região de Aveiro.
Com as novas facilidades e o mercado de Madrid por perto existe a convicção de que este é um momento de viragem das cadeias logísticas servidas pelos portos nacionais.
Mensagem reforçada, esta manhã, no decorrer do seminário internacional “Crescimento Ferroviário no Corredor Ibérico – Desafios e Oportunidades”.
Portugueses e espanhóis juntos numa via que promete dar novos mercados e alavancar a movimentação de cargas.
O representante do Porto Seco de Salamanca, Pablo Hoya, afirma que a oportunidade espreita numa área próxima e com Madrid como um dos mercados mais apetecíveis. (com áudio)
Do lado português ficou expressa a vontade de capacitar o porto de Aveiro para acolher comboios de mais comprimento e aproveitar as facilidades logísticas.
Mário Fernandes, responsável pelo planeamento estratégico da Infraestruturas de Portugal, explicou que os investimentos previstos na alta velocidade e na criação de corredores para mercadorias na linha do norte e a modernização das ligações a Espanha vão potenciar essa capacidade transportadora.
E deixou sinal de esperança para o relançamento da plataforma multimodal de Cacia.
Apelidada de “elefante branco”, a estrutura está a ser pretendida por operadores interessados em explorar a sua proximidade à linha do norte, na zona da Renault Cacia, e outras empresas de Aveiro. (com áudio)
O debate sobre o corredor ibérico.