Porfírio Silva apresenta a obra “Caderno de Tóquio” em sessão no Museu Arte Nova. O autor, natural de Aveiro, licenciado e mestre em Filosofia, doutorado em Epistemologia e Filosofia das Ciências com uma tese sobre as ciências do artificial como ciências do humano, escreve sobre um filósofo viajante à procura da cultura milenar e dos modernos robôs do Japão.
Retrata a sua própria experiência em cinco meses como investigador na Universidade de Tóquio, com incursões noutras universidades japonesas e muitas visitas fora da Academia. São cerca de 100 apontamentos escritos ao correr dos dias e mais de 200 fotografias originais do autor sobre um quotidiano diferente.
Os templos, a cerimónia do chá, os arranjos florais, as diferentes formas de teatro, as ilhas encantadas, os castelos, a manga, os cultos budista e xintoísta, um casal de imperadores adorados como deuses, aspetos da política nipónica, as relações entre homens e mulheres, a cortesia japonesa, a comida, o alojamento tradicional, as tempestades, as sombras que a cultura oficial procura evitar, a escola, a família, a paisagem, robôs com forma humana, cientistas visionários e muitos outros aspetos fazem parte do “Caderno de Tóquio”.
Apresentação a cargo de Filipe Neto Brandão, às 19h, no Museu Arte Nova.