Os médicos apontam o dedo à tutela perante o que dizem ser a “incapacidade de colmatar as graves carências de recursos humanos no SNS”.
Carlos Cortes, presidente da Secção Regional da Ordem, mostra-se "profundamente estupefacto e preocupado" face ao reduzido número de vagas hospitalares, nos cuidados de saúde primários e Saúde Pública abertas para os médicos recém-especialistas na região.
O Despacho publicado na segunda-feira em Diário da República prevê, no total, 196 vagas para a área de Medicina Geral e Familiar, 24 para a área de Saúde Pública e 34 vagas para a área hospitalar.
No total, são 53 vagas para a região Centro (44 Medicina Geral e Familiar, 7 hospitalares e 2 para a área de Saúde Pública).
Ao agrupamento de centros de saúde do Baixo Vouga (ACeS Baixo Vouga) cabem 8 vagas.
Os representantes da Ordem dos Médicos no Centro acusam o Ministério de ter um mapa de vagas que é “exercício de amadorismo” na gestão de recursos humanos.