Jovens da diocese de Aveiro reuniram na Murtosa na celebração do dia Mundial da Juventude da Diocese.
Momento especial na contagem decrescente para as jornadas mundiais da juventude.
Ricardo Tenreiro, do arciprestado de Ílhavo confessa que o dia que viveu foi uma autêntica “montanha-russa de emoções” como se de um parque radical se tratasse.
O jovem admite que no início “estava apreensivo”, já que para a maior parte dos jovens aquela seria a primeira vez a participar num DMJ, mas esclarece que “rapidamente se tornou num dilúvio de gargalhadas, energia e calor que fez facilmente esquecer da chuva e do frio que incomodava”.
“Foi como se a humidade tivesse evaporado e desse lugar a um espírito de união, que uniu os mais de 700 jovens que naquele local se encontravam como se de um único grupo de amigos se tratasse”, acrescentou.
Hugo Figueiredo, do arciprestado de Águeda comprova que “valeu a pena o frio e a chuva” para “poder vivenciar o dia em convívio e com alegria”.
Sobre a Jornada Mundial da Juventude 2023 em Lisboa, os dois jovens concordam que o Dia Mundial da Juventude, na Murtosa, ajudou a aumentar o entusiasmo relativo à JMJ – Jornada Mundial da Juventude.
O jovem de Águeda refere que “perceber que existem tantos jovens com a mesma crença e que partilham da mesma fé” foi o que o fez ficar “mais incitado a participar na JMJ” que, de acordo com o mesmo, “será certamente um momento inesquecível”.
Ricardo Tenreiro confidencia que se com “apenas” 700 jovens “já havia tantos sentimentos à flor da pele”, quando todos os jovens estiverem “reunidos em Lisboa com pessoas de todos os cantos do mundo”, não sabe o que acontecerá.
Apenas tem uma certeza: que “será algo memorável que todos os que lá estiverem levarão até ao fim dos seus dias”.
Ainda sobre a JMJ, Ricardo Tenreiro afirma que o encontro vivido na Murtosa “foi crucial para proporcionar uma perspetiva em relação ao que será a JMJ 2023, mesmo que o DMJ tenha sido uma pequena gota de água em relação ao vasto oceano onde desaguarão rios de vários lugares” que será a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa.
O momento que mais marcou Hugo Figueiredo foi a oração da manhã que de acordo com o jovem, aumentou ainda mais a fé que sentia.
O aguedense afirma que com esse momento percebeu que rezar “não é simplesmente orar uma oração em concreto” e que se pode rezar de muitas maneiras distintas.
Para o jovem de Ílhavo, o dia não lhe serviu para aumentar a fé, mas sim para confirmar tudo aquilo em que sempre acreditou e além disso, confirmou que é “possível viver a fé e percorrer caminhos sagrados de formas muito divertidas, podendo desfrutar da mensagem que foi deixada por Deus”.
Para o Padre Leonel Abrantes, diretor do Departamento Pastoral Juvenil de Aveiro (DPJA), o Dia Mundial da Juventude na Murtosa, no passado dia 19 foi muito importante.
“Depois da pandemia, e de no ano passado se ter cancelado à última hora o DMJ, foi importante finalmente juntar os jovens e celebrar a alegria de ser jovem cristão de Aveiro”, refere.
Para o diretor do DPJA, o dia foi “um marco na caminhada rumo à JMJ em Lisboa”, uma vez que foi possível “começar a sentir a dinâmica de festa e alergia que se vai congregar em Lisboa”.
foto: Diocese de Aveiro